Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - Gladys Franzini


29/11/2010 14:15

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Gladys Franzini: cor e luz para ressaltar o silêncio e o belo da natureza



Do retrato à natureza-morta e à natureza viva, a pintora Gladys Franzini cria seu espaço através de várias experiências e de temas pictóricos figurativos. A fácil rotulação - hoje tão em moda - de artista ecológico se poderia facilmente colar ao pincel desta pintora, mas não corresponde à verdade, porque sua temática não se limita à paisagem.

Todavia, devemos observar que ela "sente", de modo particular, o belo da natureza. Sente a necessidade quase física de lançar sobre a tela tudo o que toca a sua sensibilidade.

A vegetação das florestas, dos campos e das matas é espontânea, quase selvagem, mas facilmente encontra a cor, a luz e a atmosfera ótima para a composição de suas obras de qualidade pictórica e boa técnica.

A cor densa, mas transparente, desenvolve-se tanto que transforma a imagem em pura invenção, com uma cor autônoma de toda referência naturalista.

As massas que as compõem formam imagens arcaicas. Um centro rítmico para cada composição: um centro de silêncio, uma espécie de solidão das formas.

Não há duvida de que é a cor que acompanha e organiza a representação coordenada das formas, que por sua vez cria na composição uma arquitetura de volumes.

Em "Colhedores de Coco", obra doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, Gladys Franzini valoriza e acentua a medida em que a musicalidade da cor faz contraponto com o vigor estilístico do desenho.



A artista

Gladys Franzini, pseudônimo artístico de Gladys Iris Franzini, nasceu em Mercedes, San Luis, Argentina, no ano de 1951. Iniciou sua trajetória aos nove anos de idade, realizando cursos de desenho artístico, aprendendo técnicas de grafite, carvão, sépia, sanguínea e pastel seco, sob a coordenação da professora Bety Gargiullo (1960/1969). Realizou ainda cursos de pintura, com Luiz Machado (1991/1994), Antonio Moraes e Jozan (1995), Philip Hallawell (1995/1996) e Costa Júnior (1994/1998).



Participou do I Salão de Artes da Primavera de Itu; Paço Municipal, Cotia (1994); IX e XIV Mostra de Arte da Granja Viana (1994/1995); Semana Cultural de Batista Cepellos e Regente Feijó, SP; I Mostra Liceu de Artes de Embu; V Salão Metropolitano de Arte (1995); "Perto de Você", Espaço Cultural Alphaville (1997, 1998, 1999 e 2000); "Intercâmbio Cultural", Espaço Cultural Secretaria da Municipal; II, V e VI Salão Paleta de Ouro, Espaço Cultural Jandilisa (1998, 1999); II Salão de Artes Plásticas, Espaço Cultural Alfredo Mucci, MG; II Intercâmbio de Artes Plásticas, Espaço Cultural Casa da Cultura, Jundiaí, SP (1998); Encontro das Artes, Espaço Cultural Alphaville (1999 e 2000); I e II Encontro de Artistas, Espaço Cultural Mizar Cristal; "Retratos Brasileiros", Espaço Cultural Casa da Cultura, Itapevi, SP; "Brasil 500 Anos de Arte", Espaço Cultural de Artes Plásticas; Espaço Cultural da ECA, USP, SP (1999, 2000); "Arte & Passarelle" (1999); Mapa Cultural Paulista, DECET, Rivoluzionária, Espaço Cultural Sapori di Rosi; Espaço Cultural da Biblioteca Carlos Drummond de Andrade (2000); "Nossas Mulheres", Espaço Cultural Lélia Abramo; "Mekaron", Espaço Cultural Lélia Abramo; Espaço Cultural do Teatro Luiz Gonzaga (2001).

Recebeu vários prêmios e foi selecionada para o Anuário de Artes de Jundiaí (1998), Anuário Artes Plásticas Júlio Louzada, Catálogo Confrat II (1999) e do livro dos Escritores Cordobeses Associados (1999). Possui obras em diversas coleções particulares e oficiais na Argentina, Brasil e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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