As soluções metropolitanas para a Baixada Santista estão amarradas, porque a região não dispõe de autonomia orçamentária para colocar em prática ações e projetos de interesse regional. O desabafo foi feito pela deputada Maria Lúcia Prandi (PT), durante sabatina realizada pelo jornal A Tribuna, no dia 15/12. No encontro, a parlamentar também fez balanço de sua atuação na Assembleia Legislativa. "Há anos defendemos que parte do Orçamento estadual seja regionalizado, de forma que a Baixada Santista conquiste autonomia para investimentos. Da forma como está hoje, tudo é debatido, mas no momento de colocar em prática há dependência do governo do Estado", enfatizou Prandi, destacando também a falta de integração e planejamento dos órgãos estaduais com interface na região. "É o caso, por exemplo, dos transportes, onde existem duas secretarias que não se conversam e na maioria das vezes projetos de uma pasta são conflitantes com os da outra", afirmou, ressaltando a importância da integração dos vários modais de transporte coletivo e individual como forma de garantir a mobilidade urbana. "Ligações marítimas, ônibus e o tão sonhado VLT devem ser integrados. Da mesma forma que precisamos resolver os gargalos viários e ampliar a rede de ciclovias", completa. Prandi também destacou algumas de suas importantes conquistas para a região, como a vinda do Escritório de Negócios da Petrobrás. mlprandi@al.sp.gov.br