Os estímulos de Maazo Heck conduzem suas obras em direção a míticas visões

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
17/01/2008 17:54

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Maazo Heck <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/maazo corte.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Obra Sem Título da série Os Imigrantes<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/maazo _0016.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

As composições de Maazo Heck são constituídas de mini-dimensões que manifestam o desejo do artista de enfrentar as misteriosas presenças de um mundo interior para gerar soluções aos abstratos problemas de nosso tempo.

Suas obras são o resultado do aproveitamento de capas de cds (14 X 12 cm), em cujas paredes aplica suas experiências pictóricas dentro de uma linha quase monocolor.

Seu trabalho condensa nessa curiosa visão os sinais de uma história do homem que luta e trabalha, com êxitos de rara qualidade e onde afloram na secreta e subterrânea luta e resistência, essa sua irreduzível vontade de ser e de se sentir vivo, livre embora num espaço limitado às exigências e às paixões, ao amor e ao sonho.

Tratadas com extrema sensibilidade, as composições de Maazo Heck transmitem, com uma certa tristeza, uma série de indagações sobre os caminhos a serem percorridos na busca de soluções para a problemática humana.

Na obra Sem Título da série Os Imigrantes, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, o artista elabora dados e figuras abstratas que respondem a certas exigências do ser humano, ao mesmo tempo que conduz seus estímulos em direção a míticas visões.



O Artista



Maazo Heck nasceu em Salvador, Bahia, em 1951. Bacharelou-se em artes plásticas na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia e pós graduação na Universidade São Judas Tadeu de São Paulo. Foi professor da Compasso Escola de Arte e diretor da Visuais Escola de Arte em sua terra natal.

Após se transferir para São Paulo, foi professor de pintura na Escola Panamericana de Arte e atualmente professor de Artes Plásticas na UNIFIEO de Osasco e da ABRA em São Paulo.

Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas, entre elas na CCPC, Itabuna, Ba (1984); Museu de Arte da Bahia (1985); Galeria de Arte Erótica, RJ (1987); Galeria Prova do Artista, Salvador, Ba (1992); "Imagem e Sedução", Museu de Arte Contemporânea da Usp, SP e Museu de Arte Moderna, Bahia; 1ª Bienal Paulista de Arte Contemporânea, SP (1994); Sala Especial na Bienal de Arte de Vinhedo, SP (1995); Museu de Arte Moderna, Salvador, Ba; "Uma Janela para o Futuro", Museu de Arte de São Paulo; "A filha do rei", Galeria Meta 29, SP; "Jazz and Blue Company", Galeria da UNIFIEO, Osasco, SP (1999); "450 Anos de São Paulo", Sesc Pompéia, SP (2004); Deauville, Paris, França; "Olhares Impretinetes", Museu de Arte Contemporânea, SP (2005).

Foi selecionado para o livro "100 artistas plásticos da Bahia", lançado na Galeria Prova do Artista, em Salvador e para o volume "450 anos de Salvador" e 500 Anos de Brasil.

Recebeu o prêmio especial de pintura na 1ª Bienal Secundarista, Ba (1969); menção honrosa na Fundação Cidade de Salvador e prêmio de Aquisição no Salão de Artes Visuais do Paraná (1978); Premio Aquisição no 7º Salão Paulista de Arte Contemporânea, SP (1990) e menção especial na 1ª Bienal Paulista de Arte Contemporânea, Valinho, SP (1994).

Possui obras em diversas coleções particulares e oficiais na Bahia e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp