Mariza de Freittas colore suas flores com mensagem de esperança

Emanuel von Lauenstein Massarani
29/10/2003 14:00

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Mariza de Freittas <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/Mariza de Freittas.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Obra Tulipas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/Mariza de Freittas Tulipa.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Artista sensível, Mariza de Freittas admira a natureza para dela colher o seu lado melhor, o aspecto mais sugestivo, o ângulo mais significativo. Apaixonada pelas flores, não hesita frente a essa grande atração sensitiva e se deixa envolver por sua poética beleza.

A pintora compreendeu, desde muito cedo, quão imensa é a beleza do mundo das flores e por isso necessita pintá-las, mostrá-las e imortalizá-las. Sente que sua arte deve estar em contato com o ar puro e deve se completar de luz verdadeira e de cores. De seu pincel nascem, assim, composições que lhe permitem narrar uma historia e contos verdadeiros, animando-as de cores vivas captadas do céu e da terra.

Através de sua fantasia, Mariza de Freittas consegue dar vida aos aspectos mais precisos e humanos da realidade que a cerca, mas sonhando com recordações as quais colore com uma mensagem de esperança. Suas obras nascem de impulsos elementares do ser humano que permanece na artista. Impregnadas de vitalidade, encontramos em suas obras o ato sincero de uma pintora que sabe encontrar em si mesma a emoção e a razão da arte de alcançar a poesia sem dependência a correntes ou escolas.

A obra "Tulipas", doada ao Acervo Artístico do Palácio 9 de Julho, é testemunho de uma arte gerada diretamente da terra e do sol, atavicamente ligada às matrizes terrenas do homem. Seu traço plástico traduz os volumes e a harmonia das coisas ambientadas numa terra rica de humores e paixões da vida quotidiana.

A Artista

Mariza de Freittas, nome artístico de Mariza de Freitas Pierdoná, nasceu em 1955, na cidade de São Paulo. Formou-se em Biologia pela Universidade de Santo Amaro (UNISA). Realizou diversos cursos de arte com o professor César Puraca em São Paulo.

Participou de inúmeras exposições, individuais e coletivas, destacando-se entre elas: II Mostra de Belas Artes, Atelier Rosa Bergamo, SP (1993); Espaço Cultural do Shopping Interlagos; Departamento de Cultura de São João da Boa Vista; Espaço Cultural do E.C. Pinheiros (1995); Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal; Espaço Cultural do Shopping Eldorado (1996 e 1997); "Voyage a Monmartre", Shopping Agro Road, Sorocaba; Espaço Cultural Astra e Instituição Educacional Prof. Pasquale; Associação dos Artistas Plásticos de Santo Amaro (1996, 1997, 1998 e 2000); IX Mostra de Arte, Galeria de Arte Arlete Mello (1998); Espaço Cultural V Centenário da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (1999, 2001 e 2003); Salão de Arte, Hamburgo, Alemanha; Sheraton North Hotel, Orlando, Estados Unidos; Espaço Cultural Banespa (1999); Grande Salão "Michelangelo Pira", Itália; Espaço Cultural da Faculdade Radial; Espaço Cultural Infraero, Congonhas (2000); Espaço Cultural da Ravel Arts (2000 e 2001); Gran Salón, Real de Madrid, Espanha; e "Aguardando a Primavera", Casa da Fazenda do Morumbi (2001).

Possui obras em diversos acervos oficiais e particulares, entre eles o Acervo Artístico do Palácio 9 de Julho.

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