Advogados avaliam propostas para carteira previdenciária


26/03/2009 17:56

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Reunião discute propostas para a carteira previdenciária dos advogados contribuintes do Instituto de Previdência do Estado de São Paulo (Ipesp)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2009/PREVOABMESA004ZE.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Na última quarta-feira, 25/3, advogados contribuintes do Instituto de Previdência do Estado de São Paulo (Ipesp) reuniram-se na Assembleia Legislativa para discutir propostas para a carteira previdenciária da categoria, que será extinta com a criação da São Paulo Previdência (SPPrev), prevista na Lei 1.010/2007, que entra em vigor no próximo dia 1º/6. O presidente da Associação em Defesa dos Direitos Previdenciários dos Advogados (ADDPA), Maurício de Campos Canto, comandou a reunião ao lado de seu secretário geral Flávio Lutaif, além do advogado Hernani de Almeida e do advogado e jornalista Tito Bernardi, que falou sobre as propostas apresentadas.

De acordo com Bernardi, a proposta mais viável é o aumento do percentual que é repassado da taxa de mandato judicial para a carteira dos advogados, que hoje representa 2% do salário mínimo. A associação defende um reajuste que dobre a taxa de mandato para, no mínimo, 4%. Maurício de Campos ainda explicou que a carteira é financiada por subsídios, sendo que 15% são destinados à previdência, 5% à Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo (Caasp) e 80% repassados ao Estado. Ele propõe que o governo receba menos e aumente a contribuição da carteira. "Com esse reajuste ficaremos em melhor situação, pois arrecadaremos mais", disse o presidente da associação, ressaltando que o Estado tem uma dívida de R$ 60 bilhões com os advogados contribuintes da carteira.

alesp