O deputado Afonso Lobato (PV) é o coordenador da Frente Parlamentar de Proteção e Recuperação da Bacia do Rio Paraíba do Sul, que identificou, entre outros impactos na área, a falta de saneamento e de planejamento para o uso da água, desordenação da ocupação urbana, lixo e esgoto retidos na beira do rio e outros fatos causados por enchentes e deslizamentos na área. Ele trouxe para discutir a questão na Casa, em 14/10, os integrantes da ONG Diálogo Florestal, ligada à organização internacional Forest Dialogue. Essas entidades atuam na conservação e restauração de ambientes naturais. Além de avaliar as atividades deste e do próximo ano, o evento reuniu empresas florestais e entidades ambientais para definir a forma mais apropriada de ocupação da área e resolver conflitos e impactos socioambientais surgidos na ocupação do Vale do Paraíba. O ponto principal da discussão foi a criação de corredores ecológicos, que, conectados por faixas contínuas ou mosaicos de atividades sustentáveis, são a base para a sobrevivência e recuperação da fauna e flora, alinhados ao atendimento das necessidades sociais, econômicas e culturais da população regional. Segundo o secretário-executivo do Diálogo Florestal de São Paulo, Marcos Fernandes da Costa, que também integra o Instituto Eco-Solidário, os participantes do projeto trabalham no desenvolvimento socioeconômico aliado à preservação ambiental. "Hoje foram apresentados os resultados de estudo e proposta de trabalho com a finalidade de sensibilizar e conseguir, das empresas locais, o apoio financeiro para o desenvolvimento de um planejamento adequado para aquela região", explicou.