Parlamentares tucanos falam no Largo São Francisco sobre o momento político


27/09/2005 15:42

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Deputado Milton Flávio (1º esq.)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/M FLAVIO ARTHUR.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O Movimento Resgate Arcadas levou ao auditório da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, no dia 26/9, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), líder da bancada do PSDB no Senado. O senador participou do debate "Aspectos da Crise", respondendo às perguntas dos estudantes. O deputado estadual pelo PSDB e vice-líder do governo, Milton Flávio, também participou do debate, respondendo as perguntas dos estudantes sobre assuntos pertinentes a São Paulo.

Em suas colocações aos estudantes sobre os escândalos de Brasília e o atual momento político, Arthur Virgílio deixou claro que para se fazer justiça é preciso ter a consciência tranqüila. Para ele, a corrupção é avassaladora e a coisa mais difícil é mantê-la longe do País. "È preciso rever as leis. A corrupção deveria ser um crime hediondo, porque prejudica as pessoas. O corrupto joga fora a oportunidade de melhorar a vida das pessoas", avaliou ele.

O líder da bancada do PSDB no Senado não acredita que a eleição do presidente da Câmara prejudique a governabilidade do País. "O presidente deve ser honesto, falar de cabeça erguida, com seriedade. Dentre os candidatos, Nonô parece ter a melhor proposta. Acho que, por pior que seja esta crise que estamos enfrentado, com ela o Brasil está andando para a frente."

O deputado Milton Flávio também foi acionado pelos estudantes, a respeito do veto do governador ao aumento indicado pelos deputados no orçamento às universidades. Milton lembrou aos estudantes que é professor de medicina na Unesp de Botucatu e que é a favor de mais recursos, mas lembrou que o governo tem investido em mais do que o estabelecido por lei na educação no Estado de São Paulo.Como exemplo, ele citou a criação da USP na Zona Leste, apontando dados que mostram que houve acesso à faculdade de mais alunos das escolas públicas, mais alunos de famílias que ganham até R$ 1.500 por mês e mais afrodescendentes. È preciso estabelecer prioridades. São Paulo e Bahia são os únicos estados que destinam 1% a mais para pesquisa", afirmou o deputado. Ele estranha que o PT, que reduziu a verba da educação de 30 para 25% quando estava no governo, na oposição queira que o PSDB aumente a verba de 30 para 31%. "Tenho certeza que o governo vai dar mais do que 9,57% para as universidades, mas precisamos aprofundar a discussão. A Coréia, por exemplo, tem um ensino melhor e gasta menos. A pergunta que se faz é: faltam recursos ou gerenciamento e transparência nas universidades? È essa a discussão que devemos fazer", lembrou ele.



gabmiltonflavio@al.sp.gov.br

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