Clima de montanha em Bragança Paulista


22/09/2008 18:16

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Museu do Telefone <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/09-2008/Museu do Telefone 2.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O clima de montanha deu a Bragança Paulista " distante a apenas 89 km da capital, perto da divisa com Minas Gerais " a condição de estância climática desde 1964. Mas a cidade, atualmente com 125 mil habitantes, deve a imigrantes europeus seu mais famoso produto: a lingüiça calabresa de pernil suíno, famosa pelo tempero, ainda encontrada em sua receita original no Bar do Rosário, perto da igreja de mesmo nome. E diz ainda uma lenda local que quem bebe das bicas e nascentes da cidade não vai mais embora.

A cidade foi fundada em 15 de dezembro de 1763, numa colina à margem direita do ribeirão Canivete, pelo casal Antonio e Inácia da Silva Pimentel em cumprimento a uma promessa feita a Nossa Senhora da Conceição, com o nome de Conceição do Jaguary. Quando, em 1797, elevada à categoria de vila, passou a ser Nova Bragança, em homenagem à dinastia que então reinava em Portugal. Após um discutido desmembramento de Atibaia, em 1856, a cidade recebeu a denominação de Bragança, sendo o Paulista acrescentado em 1944, para diferenciá-la de homônima no Estado do Pará.



A cidade



Logo na entrada o visitante pode admirar o lago Taboão, cartão postal que embeleza a cidade e cujas margens são usadas para a prática de caminhadas e corridas. Há também quadras e playground. No seu entorno se localizam bares, restaurantes e o Centro de Artesanato.

Ainda na cidade, as atrações são o Jardim Público, com alamedas, árvores centenárias e um minizôo, e a praça Raul Leme, localizada no centro da cidade, onde está a catedral. Lá ocorre, em julho, o Festival de Inverno e, em dezembro, a programação cultural de natal, ocasião em que a catedral recebe iluminação especial.

O turista pode conhecer no Museu Municipal Oswaldo Russomano, um casarão de 1896, um acervo de peças pessoais de grandes nomes da história do município e objetos que retratam a época dos barões de café. O período constitucionalista e a ocupação indígena do Guaripocaba também são retratados no museu, que reúne louças, instrumentos musicais, objetos da antiga estrada de ferro e obras de arte sacra. Ainda no centro da cidade está o Museu do Telefone, em prédio construído em 1907, com acervo de 60 peças da extinta Companhia Telefônica Bragantina, uma das primeiras do país a prestar serviço telefônico.



Natureza



A geografia acidentada de Bragança Paulista atrai ecoturistas e praticantes de turismo de aventura. A montanha Leite Sol (1.125m de altura), do Guaripocaba (1.200m) e o Pico do Lopo (1.750m) são acessíveis por trilhas e dão uma bela visão da região. Para os escaladores esportivos, além dessas montanhas, a pedra de Guaraiúva e as rochas do Refúgio, Urubu Malandro e do Negativo do Visual, parte do chamado Circuito Visual das Águas, são diversão garantida. Ainda podem ser praticados arvorismo, cavalgadas, tirolesa, rapel, rafting, vôo de paraglider e trilhas off-road.

No Aeroclube de Bragança Paulista há passeios e já ocorreram campeonatos de acrobacias aéreas. Anualmente, a montanha do Guaripocaba recebe uma prova de ciclismo down hill. No município fica parte da represa Jaguary-Jacareí, que possui 50 km² de água límpida circundada por montanhas e uma natureza exuberante, usada para os mais diversos esportes náuticos e onde há pousadas e campings.

alesp