Barros Munhoz recebe jovem de Itapira


05/11/2009 20:09

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Brendo Trolesi, Barros Munhoz e Alan Patrick Zuccherato<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2009/PRESEGAROTOSMAU_2319.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Todas as escolas do Estado de São Paulo são convidadas a participar do Parlamento Jovem, quando os alunos têm oportunidade de apresentar projetos de lei que eles acreditam ser solução para demandas da sociedade. São escolhidos 94 projetos e seus autores vão representar a escola desempenhando o papel de "deputado por um dia" na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Brendo Trolesi, de 16 anos, foi escolhido para representar o Colégio Objetivo de Itapira, município distante 176 quilômetros da capital. O jovem foi recebido nesta quinta-feira, 5/11, na Assembleia, pelo presidente da Casa, Barros Munhoz, que já foi prefeito em Itapira.



Teste para médicos



O propósito do projeto de Brendo foi o de criar exames teóricos e práticos destinados aos graduandos de medicina, com a finalidade de avaliar sua aptidão profissional na área de saúde, de modo que, sem a aprovação, não poderão exercer ofício em quaisquer hospitais ou centros médicos do Estado.

Ao término do curso, todos os estudantes de medicina do Estado, antes de serem registrados no Conselho Regional de Medicina, serão obrigados a passar por provas teóricas e práticas, com questões centradas em temas com os quais os futuros médicos vão se deparar.

Para Brendo, o estudante de medicina que obtiver uma pontuação satisfatória, isto é, for aprovado dentro dos parâmetros impostos pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo " Cremesp (órgão responsável por redigir as avaliações), receberá um documento que atestará sua aptidão para exercer a profissão.

O jovem parlamentar explicou que acompanhou notícias, na mídia, de que muitas faculdades de medicina estão surgindo em todo o Estado de São Paulo, o que contribui para cair a qualidade na formação de muitos estudantes. Alguns deles visam apenas concluir o curso e ter o diploma, não estando totalmente apto para exercer a medicina.

"Existem muitas denúncias quanto ao exercício ilegal da medicina, vendas de atestados médicos, ausência de ética, desrespeito com pacientes, negligência na prescrição de remédios e erros médicos cometidos pelos profissionais responsáveis pela saúde humana no Brasil", ressaltou Brendo. Ele mencionou um erro médico que seu pai sofreu: "Meu pai havia acabado de passar por uma operação e posteriormente contraiu uma gripe. Ele foi para o hospital para fazer inalação e acabou recebendo medicação na veia. Isso provocou reação complicatória".

alesp