Baixada Santista tem grande déficit habitacional


03/03/2010 17:01

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Paulo Alexandre em evento na Baixada Santista<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2010/PAULOALEXCPM.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) voltou a defender, no dia 26/2, a liberação de áreas da União para a construção de moradias populares. A oferta de terrenos para os projetos habitacionais do governo do Estado tem sido um dos problemas da Baixada Santista.

Em Santos, além da carência de áreas livres, o alto custo dos terrenos dificulta a ampliação de programas destinados a famílias de baixa renda. A maioria não consegue cumprir as exigências burocráticas e financeiras para a obtenção de financiamentos públicos, como a carta de crédito.

"Mesmo com essa dificuldade, o governador José Serra vai entregar 13 mil moradias até o final do seu governo. O número supera o total de unidades construídas até agora na região desde que foi criada a CDHU", destacou o deputado, na posse da nova diretoria do Conselho Popular de Moradia da Baixada Santista, presidida por José Carlos da Silva.

No Conjunto M. Nascimento Jr, na zona noroeste de Santos, cerca de 300 pessoas acompanharam a posse da diretoria. "A luta de vocês deve ser respeitada, pois possibilitou muitas conquistas. A casa é mais que um direito à moradia. É a garantia da dignidade da família", disse Paulo Alexandre

No Estado de São Paulo, o déficit habitacional é de cerca de 870 mil imóveis, conforme levantamento feito em 2008. O cálculo leva em consideração as sub-moradias, construções precárias, como barracos e cortiços. A Baixada representa 10% desse montante, ou seja, faltam, no mínimo, 87 mil unidades para suprir a demanda.



pabarbosa@al.sp.gov.br

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