Nascido a 5 de abril de 1945, Aloysio Nunes Ferreira Filho é natural de São José do Rio Preto (SP). Sua militância política data de 1963, quando entrou para a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde foi presidente do Centro Acadêmico 11 de Agosto. Em 3 de outubro de 2010, Aloysio Nunes (PSDB), candidato do PSDB, recebeu 30,42% dos votos válidos no Estado, somando o total de 11.189.168 votos válidos, sendo que a segunda senadora eleita, Marta Suplicy (PT), atingiu obteve 8.314.027 votos. "É um mandato de oito anos e a gente não consegue prever tudo o que vai acontecer no país durante esses oito anos" disse Aloysio. Mas, segundo ele, o senado tem funções permanentes, quaisquer que sejam as circunstâncias da política, como: a defesa do Estado no contexto da federação, a prevalência do Estado de direito, a luta pelas liberdades. Ele também destacou a necessidade de rigor na análise da concessão de autorização para o endividamento, da qual o senado é que tem a chave, sendo ainda o responsável pelo equilíbrio das contas públicas, através da análise da responsabilidade fiscal. Além disso tudo, é no Senado que se discute a política externa brasileira. "Então, são essas as funções permanentes que eu espero cumprir com rigor, com exação, com muita dedicação", disse Aloysio. Segundo o senador, há também questões imediatas e importantíssimas, que estão na ordem do dia: a aprovação da lei que regulamenta a emenda 29, que destina recursos à saúde, e a revisão da tabela de distribuição do fundo de participação dos Estados. Ele ainda falou que, por decisão do Supremo Tribunal, o congresso tem o prazo de dois anos para rever as posições sobre essa matéria. "E esta é uma ocasião para ser rediscutida a participação de São Paulo nesse fundo, que hoje é de apenas 1%", explicou. Além disso ele apontou haver também a questão institucional, que é a legislação eleitoral. "Nós estamos aqui, após apenas dois meses, numa cerimônia de diplomação, depois de uma eleição na qual concorreram cerca de 3 mil candidatos a deputados estaduais e federais. Hoje, 25% dos eleitores não se lembram mais em quem votaram. É preciso rever o processo eleitoral, porque o atual está perdendo a legitimidade. Então é urgente uma reforma nesse sistema ora em uso no país" declarou o novo senador. Na questão política, Aloysio disse ter sido eleito pelo partido que, por decisão do eleitorado, vai estar na oposição. Para ele, a oposição tem que vigiar, denunciar, cobrar, propor. "Vou trabalhar para que, através do exercício de uma oposição rigorosa, nós tenhamos um equilíbrio entre os campos políticos, de forma a assegurar o bom funcionamento de uma democracia", finalizou o novo senador.