Sessão solene homenageia Dia do Marinheiro do Brasil
11/12/2006 18:44





Por iniciativa da deputada Rosmary Corrêa (PSDB), foi realizada nesta segunda-feira, 11/12, a sexta sessão solene em comemoração ao Dia do Marinheiro do Brasil, com a presença de diversas autoridades militares.
A deputada disse que a homenagem é justa e merecida, tanto pela importância estratégica da Marinha do Brasil quanto por sua nobre origem, cujas raízes estão na tradicional Escola de Sagres". Rosmary citou ainda a história de defesa do litoral e das fronteiras do Brasil, as batalhas ocorridas no rio Paraná e a participação da Marinha brasileira nas duas grandes guerras, integrando, na segunda, a 7ª Frota Americana. O trabalho de cunho social junto à população ribeirinha da região amazônica também mereceu destaque, bem como a utilização de recursos científicos e tecnológicos para a construção de seus próprios navios. "Enfim, exercendo suas atividades, ela é verdadeiramente um exemplo de amor ao Brasil", afirmou.
O representante da Marinha, o comandante do 8º Distrito Naval, vice-almirante José Carlos Cardoso, ressaltou que iniciativas como a realização da sessão solene funcionam como incentivo a todos os marinheiros no cumprimento de seu dever. Ele lembrou também que o Dia do Marinheiro do Brasil é comemorado no dia 13 de dezembro, que marca o nascimento do patrono da Marinha, o Almirante Tamandaré.
Ao final da sessão, a parlamentar entregou ao vice-almirante um exemplar da Constituição Estadual Paulista, da qual consta a Consolidação das Leis até dezembro deste ano, além de uma coletânea de reportagens do Diário da Assembléia, uma das quais tem como manchete a homenagem realizada à Marinha em 2005. Rosmary Corrêa recebeu em troca a miniatura do porta-aviões São Paulo, o maior navio da Marinha brasileira. A deputada encerrou a sessão falando do seu orgulho pela Marinha, bem como de sua tranqüilidade em saber que pode contar com a proteção dessa instituição, que garante a soberania brasileira nos ambientes marinho e fluvial.
A sessão solene teve a participação da banda da Polícia Militar, que, sob a regência do 2º tenente-músico David da Cruz, interpretou o hino nacional e a cançãoCisne Branco, hino da Marinha. O coral do Clube da Cidade Jardim São Paulo, regido pelo maestro Antenor Correa, interpretou canções do folclore nacional.
Estrutura da Marinha
A esquadra brasileira é composta por aviões e helicópteros, porta-aviões, fragatas, contratorpedeiros e corvetas (estas projetadas e construídas no Brasil). Há também a frota de submarinos, que inclui quatro submersíveis construídos no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. O Brasil é, hoje, o único país no hemisfério sul que constrói submarinos, capacitação que abre uma nova era na construção naval brasileira e que deverá ser complementada, no futuro, com a construção do submarino de propulsão nuclear.
Na Amazônia, a presença da Marinha remonta ao século XVII. A abertura da navegação do rio Amazonas às nações amigas, em 1867, impôs a necessidade de resguardo da soberania do Império na região: a Flotilha do Amazonas visa à proteção do litoral e das vias interiores. Correspondendo a 49% do território nacional e 11 mil milhas de vias fluviais, a área tem a sua importância estratégica acentuada pelo fato de fazer limite com sete países da América do Sul: Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia, sendo que os quatro últimos podem ser alcançados por via fluvial.
Além do aspecto estratégico, a Marinha brasileira realiza operações de assistência social e hospitalar, durante o adestramento do pessoal que serve na Amazônia. Dessa forma, a presença de recursos materiais e humanos em regiões longínquas é aproveitada para a prestação de atendimento médico-odontológico à população local e para a distribuição de medicamentos e gêneros de primeira necessidade.
O Almirante Tamandaré
O almirante Joaquim Marques Lisboa nasceu na Vila do Rio Grande, Rio Grande do Sul, em 13/12/1807, e transformou-se em patrono da Marinha ao participar de batalhas que passaram para a história nacional, como as lutas pela independência do Brasil na Bahia e a repressão a revoltas como a Confederação do Equador, a Cabanagem, a Sabinada, a Farroupilha, a Balaiada e a Praieira. No plano externo, participou da Guerra contra Oribe e Rosas " que integra as Questões Platinas. Com a eclosão da Guerra do Paraguai, comandou as forças navais em operação na bacia do rio da Prata em apoio às batalhas do Passo da Pátria, de Curuzu e de Curupaiti.
Em 1888 recebeu o título de Marquês de Tamandaré. Foi também ministro do Supremo Tribunal Militar, cargo do qual se aposentou pouco antes de morrer, com quase 90 anos.
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