Dinamismo, transparência e modulação espacial presentes no construtivismo de Tarzio Tomei


No despertar do século 20, alguns anos antes da I Guerra Mundial, dois movimentos opostos se enfrentaram: o cubismo, inventado por Picasso e Braque, e o futurismo italiano. Um, estático, e o outro preocupado em desenvolver o movimento. Marinetti, ao publicar seu famoso manifesto futurista, em 1909, ressaltava o papel capital do movimento naquele início de século.
Tarzio Tomei usa o construtivismo para refletir em sua obra dinamismo, simultaneidade, função, espaço temporal, campos de força, transparência e modulação espacial. Sua pintura nos transmite a impressão de que corresponde substancialmente a uma intencional cultura da percepção.
Em busca de uma construção complexa, o artista, influenciado por essa dinâmica, envolve-se numa pesquisa perceptiva que isola cada dado expressivo para incluí-lo numa estrutura capaz de forneceEmanuel von Lauenstein Massarani
No despertar do século 20, alguns anos antes da I Guerra Mundial, dois movimentos opostos se enfrentaram: o cubismo, inventado por Picasso e Braque, e o futurismo italiano. Um, estático, e o outro preocupado em desenvolver o movimento. Marinetti, ao publicar seu famoso manifesto futurista, em 1909, ressaltava o papel capital do movimento naquele início de século.
Tarzio Tomei usa o construtivismo para refletir em sua obra dinamismo, simultaneidade, função, espaço temporal, campos de força, transparência e modulação espacial. Sua pintura nos transmite a impressão de que corresponde substancialmente a uma intencional cultura da percepção.
Em busca de uma construção complexa, o artista, influenciado por essa dinâmica, envolve-se numa pesquisa perceptiva que isola cada dado expressivo para incluí-lo numa estrutura capaz de fornecer uma valorização estética, uma adjetivação psicologicamente condicionada.
Trata-se, possivelmente, de uma reação de Tarzio Tomei a tanta pintura matérica e às suas alusões ocasionais, mas também de uma tendência certa a um testemunho lúcido e controlado do fato visual.
Na obra Metrópole Embotelhada, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, é evidente sua propensão a reordenar os significados lingüísticos da forma e suas malversações descritivas. Sua pesquisa pictórica está centrada na análise da realidade da metrópole, criticamente entendida como um local prosaico e alienante, onde se consome a vulgarização do pensamento.r uma valorização estética, uma adjetivação psicologicamente condicionada.
Trata-se, possivelmente, de uma reação de Tarzio Tomei a tanta pintura matérica e às suas alusões ocasionais, mas também de uma tendência certa a um testemunho lúcido e controlado do fato visual.
Na obra Metrópole Embotelhada, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, é evidente sua propensão a reordenar os significados lingüísticos da forma e suas malversações descritivas. Sua pesquisa pictórica está centrada na análise da realidade da metrópole, criticamente entendida como um local prosaico e alienante, onde se consome a vulgarização do pensamento.
O artista
Tarzio Tomei nasceu em São Paulo, em 1961. Desde a mais tenra idade, viu-se envolvido com as artes ao freqüentar e absorver os conhecimentos pictóricos de seu pai, Madiano Tomei, pintor italiano de consistente bagagem, adquirida na Academia Real de Belas Artes de Bruxelas.
Embora considerando-se autodidata em pintura, Tarzio freqüentou um curso de extensão universitária em escultura na Fundação Armando Álvares Penteado. Participou, também, de cursos de escultura em mármore, com o escultor Franklin, e de gravura em metal e litografia, com Cláudio Mubarak.
Entre 1981 e 1985, realizou ilustrações em diversos jornais universitários e executou dois murais na sede da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, um deles por ocasião do movimento pelas eleições diretas, em 1984.
Participou de diversos salões e mostras de arte, como a III Bienal de Santos, SP (1991); o 17º Salão de Arte Contemporânea de Ribeirão Preto, SP (1992); o Salão Jornal das Artes-Clube Ipê, SP (2000); a 32º Edição da Chapel Art Show, SP; a 7ª Coletiva Suzanense de Arte Contemporânea, Suzano, SP (2001); o 53º Salão Paulista de Belas Artes, SP (2002); o 7º Concurso Art in Forma, Galeria Mali Villas Boas, SP (2003).
Sua primeira exposição individual, intitulada "Café & Drinks," foi realizada em 2001, no Espaço Cultural Franz Café da praça Benedito Calixto. Suas obras encontram-se em coleções particulares no Brasil e no exterior e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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