Região de Campinas tem belezas naturais e águas terapêuticas

Marcos Luiz Fernandes
24/10/2002 17:11

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DA REDAÇÃO

No centro-leste de São Paulo, e tendo como sede uma das cidades mais desenvolvidas do Estado, a região administrativa de Campinas possui, entre seus 90 municípios, algumas das estâncias mais procuradas por turistas.

Belezas naturais e grande quantidade de fontes de águas com propriedades terapêuticas formam uma combinação ideal. Das 15 cidades da região que são consideradas estâncias, nove são enquadradas na categoria hidromineral, incluindo a pacata Águas de São Pedro (o menor município do Brasil) e Lindóia, a maior extratora de água mineral da América Latina. Além disso, quatro estâncias climáticas e duas turísticas fazem do patrimônio histórico e natural mais um atrativo para quem visita a região.

Estâncias hidrominerais

Em plena serra da Mantiqueira, Águas da Prata tem 7 mil habitantes e belíssimo cenário, em meio às montanhas. Assim, a boa qualidade do ar é fator que soma às águas minerais da cidade, uma vila fundada em 1912 e que se beneficiou da expansão econômica do ciclo cafeeiro paulista. O balneário de Águas da Prata, inaugurado em 1975, é considerado um dos mais modernos da América do Sul, com várias modalidades de tratamento termal. Entre suas várias fontes está a fonte Vilela, a mais radiativa da América Latina e indicada, entre outros, em tratamento de hipertensão arterial, gota e reumatismo. Outros atrativos naturais de Águas da Prata: o Caldeirão da Bruxa, para um banho de cachoeira; e o pico do Gavião, que, a 1.600 metros de altitude, é um dos melhores locais em São Paulo para a prática de vôo livre.

Com temperatura média anual de 22 graus e cerca de 18 mil habitantes, Águas de Lindóia tornou-se conhecida já no século XVIII como Águas Quentes, nome derivado de suas águas, com temperatura média de 28 graus. A terapia hídrica realizada no balneário municipal é auxiliar na prevenção e tratamento de cálculos renais, ácido úrico, eczemas, cefaléias, artrites, reumatismos e problemas circulatórios, entre outros. Além disso, os visitantes podem percorrer o Circuito das Montanhas (um percurso de oito quilômetros, que pode ser feito a pé ou a cavalo) ou conhecer o Engenho do Barreiro - que teria sido construído por escravos no final do século passado -, com monjolo, forno e torrador de café centenários.

O menor município do Brasil (3,7 quilômetros quadrados), Águas de São Pedro tem elevado índice de área verde por habitante e um hotel a cada 0,17 quilômetro quadrado. Na cidade voltada exclusivamente para tratamento de saúde, a instalação de indústrias está proibida. A estância reúne condições ideais para tratamentos de reumatismo, hipertensão e doenças crônicas das vias respiratórias.

Uma das principais produtoras de café em meados do século XIX, Amparo tornou-se estância hidromineral em 1945. A cidade teve seu centro histórico tombado pelo órgão do patrimônio estadual. Entre seus edifícios históricos estão a Catedral de Nossa Senhora do Amparo, cuja construção começou em 1850; a estação ferroviária, inaugurada em 1875; e a sede da prefeitura, cujo prédio data de 1901. O Museu Bernardino de Campos tem cerca de 15 mil peças do século XIX, como mobiliário e vestuário, entre outros itens. Além das águas indicadas no tratamento de asmas, dermatoses alérgicas, bronquites, diabetes e colites, entre outras, a cidade oferece turismo ecológico (trilhas na mata nativa e passeios por estradas vicinais).

A pequena cidade de Monte Alegre do Sul , de população predominantemente rural, tem famoso balneário alimentado pela água da fonte Bom Jesus, indicada para tratamento de cistites e insuficiência hepática. Imperdível a visita ao presépio mecanizado, na fazenda Joelândia, situada na estrada que liga a cidade ao distrito das Mostardas, um trabalho que Joel de Moraes começou há 22 anos; e à Estação Experimental, área de pesquisas agrícolas e trilhas ecológicas.

Com mais de 15 fontes de águas minerais radiativas somente no perímetro urbano, Serra Negra é um dos mais conhecidos centros turísticos paulistas. Com ampla estrutura hoteleira, a "Cidade da Saúde", como é conhecida, tem balneário e igrejas antigas. É considerada estância hidromineral desde 1938.

Com ar puro, clima agradável e superfície montanhosa, Lindóia, com 5.500 habitantes, na serra da Mantiqueira, é a maior extratora de água mineral da América Latina. Ela se tornou município em 1965, mas a chegada dos primeiros colonizadores ao local data do século XVII - a exemplo de outras cidades da região, Lindóia foi rota dos desbravadores em busca de ouro. Um dos principais atrativos da cidade, além do balneário, é a prática da pesca no rio do Peixe e no Grande Lago de Lindóia. Nos finais de semana, um passeio de trenzinho leva os turistas até os pontos mais importantes da cidade.

Trilhas, rafting, vôos em asa-delta, ciclismo montanhoso. A estância hidromineral de Socorro, com 32 mil habitantes, tem diversificado seu potencial com o incentivo ao turismo ecológico e de aventura. Para isso contribuem seu relevo montanhoso, junto à serra da Mantiqueira, e o potencial hidrográfico. As inúmeras corredeiras e cachoeiras do rio do Peixe, que banha a cidade, incentivam a prática de rafting e bóia-cross, por exemplo. São famosos também os pesqueiros de Socorro, entre eles o Recanto dos Lagos, o Campo dos Sonhos e a Fazenda da Cachoeira. Aeromodelismo, rapel, exploração de grutas e cavernas são outras práticas esportivas que têm atraído turistas à cidade, já antes famosa pelo seu balneário de águas medicinais e pelo grande número de microempresas do setor de malharia, atividades que ainda movimentam a cidade.

A fundação da cidade é comemorada em 9 de agosto, data em que, no ano de 1829, foi rezada a primeira missa na capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. O primeiro sobrado construído em Socorro, em 1881, abriga hoje o Museu Municipal. O prédio, restaurado, tem área para exposições e em seu acervo constam fotos, documentos e objetos históricos.

Localizada a cerca de 60 quilômetros de São Paulo, em área de preservação ambiental, Atibaia (que na língua tupi significa "rio manso, de água agradável") oferece seus parques e balneário para quem procura tranqüilidade, mas também marca presença entre os turistas que procuram as emoções do vôo livre. Para estes, um dos maiores atrativos da cidade é a Pedra Grande, uma grande superfície que, a 1.450 metros de altitude, tornou-se uma das melhores plataformas para a prática de vôo livre e um privilegiado mirante. Localizada na serra do Itapetinga, a Pedra Grande tem sido palco de diversos campeonatos dessa modalidade esportiva.

Para a prática de caminhadas, uma das trilhas mais famosas é a trilha da Subida, com percurso de dois quilômetros, que exige fôlego do visitante, mas lhe oferece em troca a paisagem deslumbrante de flora, grutas e cavernas.

Para a pesquisa da flora e da fauna da região, a cidade conta com o Parque Municipal de Itapetinga, com cerca de 245 hectares em área montanhosa. A represa da usina construída no início do século passado, formada pelas águas do rio Atibaia, é adequada à prática da pesca e de esportes náuticos. Já o lago do Major delimita o local onde está instalado o balneário desta cidade que, além de estância hidromineral (reconhecida em 1945), é considerada estância turística, classificação que obteve em 1978.

A origem da cidade remonta a 1665, como pouso na rota dos bandeirantes. Em 1761, já com o nome de Atibaia, a aldeia foi elevada a freguesia e, em 1769, a município. Parte dessa história consta do acervo de fotos, arte sacra e móveis do Museu Municipal João Batista Conti, em edifício construído em 1836 que já abrigou a cadeia da cidade. Tombado pelo patrimônio histórico, o Casarão Júlia Ferraz, construído em 1776, é testemunha edificada da história de Atibaia. Localizam-se também na cidade o Museu Ferroviário Dinâmico e o Museu de História Natural, este no Parque Edmundo Zanoni, onde se realiza a Festa das Flores e do Morango, evento tradicional.

Estâncias turísticas

Além de Atibaia, a região administrativa de Campinas tem mais duas cidades consideradas estâncias turísticas.

Localizada a cerca de 200 quilômetros de São Paulo, a estância de São Pedro surgiu a partir da necessidade de pouso para tropeiros, que percorriam caminho aberto em 1807, em região habitada por índios carajós. Em 1856 foi construída no local a capela do Picadão, elevada à categoria de população em 1860 - já com o nome de capela de São Pedro -, e posteriormente considerada freguesia, vila e, em 1881, município.

São Pedro experimentou o crescimento advindo com o ciclo do café, que resultou na vinda de imigrantes italianos entre 1890 e 1895. Em 1928, com a procura por petróleo na região, a abertura de diversos poços revelou a presença de águas sulfurosas, de propriedades terapêuticas. O primeiro balneário da cidade foi construído em 1934. Em 1979, torna-se estância turística, então já famosa por sua produção de bordado.

A pequena - 10 mil habitantes e 65 quilômetros quadrados de área - Holambra tornou-se famosa no Estado pela produção de flores e por resumir, em pleno centro-oeste paulista, a 155 quilômetros da capital, um pouco da história e das tradições holandesas.

A cidade tem origem com a fundação de uma cooperativa, em 1948, por imigrantes holandeses que vieram para o Brasil após a Segunda Guerrra Mundial. Foram 5 mil hectares de terra divididos entre os cooperados, que, após experiência malsucedida com a criação de gado, dedicaram-se à agricultura. Em 1991, quase a totalidade da população manifestou-se, em plebiscito, favorável à emancipação do distrito, que, em 1º de janeiro de 1993, tornou-se o município de Holambra. Em abril de 1998, foi considerado estância turística.

Um dos principais eventos leva à cidade, em setembro, mais de 250 mil pessoas. É a Expoflora, na qual os principais produtores de flores da cidade mostram por que a exposição é considerada a maior mostra do setor no Brasil.

Quem visita a cidade conhece também um pouco do estilo arquitetônico holandês. Um dos principais pontos turísticos da cidade é o Parque Lindenhof. Além de animais de fazenda, de um jardim tropical e de estufa com venda direta de flores, encontra-se ali o maior borboletário da América Latina, com mil metros de área e diversas espécies de borboletas, onde se pode acompanhar todas as etapas de sua formação, desde os ovos e casulos até as borboletas em idade adulta, em pleno vôo.

Como alguns produtores abrem seus campos aos visitantes, é possível ver de perto, em Holambra, como são produzidas as flores que tornaram a cidade famosa em todo o país.

Estâncias climáticas

A implantação de um modelo de turismo compatível com a preservação ambiental é uma das preocupações da estância climática de Analândia, onde um dos pontos fortes é o contato com a natureza. A cerca de 250 quilômetros de São Paulo, a cidade é muito procurada para a prática de escaladas, ciclismo de montanha, rapel, vôo livre e exploração de cavernas e cânions, entre outras atividades.

A pedra do Cuscuzeiro é o cartão-postal da cidade. Trata-se de uma elevação rochosa na forma de um enorme cuscuz, cujo cume pode ser atingido por montanhistas amadores ou profissionais, desde que munidos de equipamento de escalada. Já o morro do Camelo - cujo desenho lembra um camelo deitado -, situado em frente à pedra do Cuscuzeiro, pode ser escalado a pé, através de trilhas, sem necessidade de equipamentos. Além da vista da cidade, o morro é usado para a prática do tobograma, espécie de esqui na grama inventado pelas crianças da cidade, que desciam a elevação em pranchas de madeirite ou papelão.

Entre as diversas quedas-d'água localizadas na cidade estão a cachoeira da Bocaina (45 metros de altura, com piscina natural, no meio da mata), da Pedra Vermelha (no fundo do cânion da fazenda de mesmo nome) e do cânion do Feijão (de difícil acesso, onde a água cai sem tocar a rocha, formando um gigantesco chuveiro). O grande cânion Bocaina e o salto Major Levy também são atrações nessa cidade de cerca de 3,5 mil habitantes, originária da povoação chamada Cuscuzeiro (por causa da pedra) fundada em outubro de 1887. A cidade tornou-se famosa pela produção de café quando ainda se chamava Anápolis (por causa da padroeira Santa Ana), nome que foi mudado para Analândia em 1944 devido à dualidade de denominação com outro município. Passou a ser considerada estância climática em 1966.

Situada na divisa com Minas Gerais - o que explica o início de sua colonização ligada à busca do ouro -, a estância climática de Caconde, a 860 metros de altitude, ocupa posição privilegiada na serra da Mantiqueira. O distrito de Caconde, criado em 1775, foi elevado à categoria de cidade em 1883 e torna-se estância climática em 1966.

Hoje, Caconde coloca à disposição dos visitantes diversas belezas naturais. Na Usina Velha, encontram-se ruínas da antiga casa de máquinas de uma hidrelétrica. No local, é possível percorrer uma trilha que passa por lagos e piscinas naturais, cercados por mata nativa. No final da trilha, o visitante atravessa o rio pendurado em uma pequena cadeira que desliza em uma corda suspensa. A trilha do Pontal passa por cachoeiras e áreas de vegetação, terminando na capela de mesmo nome, local de antigo quilombo, de onde se tem vista panorâmica do vale do rio Pardo.

Para a prática de rafting e canoagem, as corredeiras do rio Pardo são procuradas tanto por especialistas como por novatos nessas modalidades esportivas. As escarpas do Rossetto, impressionam pela beleza - datam da era pré-cambriana - e são utilizadas para escaladas e rapel. Para banho e esportes radicais, as atrações são as cachoeiras de Santa Quitéria e Mumbuca, com quedas superiores a 50 metros.

Morungaba, a cerca de cem quilômetros de São Paulo, recebeu o título de estância climática em 1994. Uma de suas principais atrações é o parque Pedro Mineiro, com lagos, trilhas, cachoeiras e muito verde. Além disso, é famosa pelas fazendas antigas que conserva em seu território.

Uma homenagem à dinastia real portuguesa de Bragança: essa é a origem do nome da vila fundada em 1797, que se tornou cidade em 1856 com o nome de Nova Bragança e, a partir de 1944, passou a chamar-se Bragança Paulista.

Hoje, essa cidade com cerca de 125 mil habitantes tem diversas atrações turísticas. Uma delas é o Museu do Telefone, que reúne peças da pioneira Companhia Telefônica Bragantina (fundada em 1908), como um intercomunicador do início do século e antigos telefones públicos. O Museu Municipal Osvaldo Russumano reúne móveis, fotos e outros objetos históricos numa construção que, datada de 1896, já é em si uma atração.

Entre as belezas naturais da cidade estão o parque das Pedras (com área de lazer, bosque e minizoológico), o bosque dos Eucaliptos e a estação zootécnica/recinto de exposições, com área de lazer e pistas de motocross e bicicross, além de local para eventos.



Campinas: história e desenvolvimento econômico

A maior cidade da região, Campinas está desde sua origem ligada à riqueza. A Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso de Jundiaí, fundada em 1774, surge a partir da povoação dos caminhos que os bandeirantes abriram, no início do século XVII, rumo às minas de ouro goianas.

Com a predominância da atividade agrícola, o açúcar é a cultura que acompanha a fase de construção da vila, que, em 1842, elevada à condição de cidade, está pronta, urbana e administrativamente, para tomar o café como aliado para seu crescimento.

A população de 300 pessoas, por volta de 1770, já havia pulado para 33 mil habitantes em 1870, quando o município, então considerado o mais rico da província, tinha cerca de 7 mil moradores a mais que São Paulo.

Recuperada de uma epidemia de febre amarela que reduziu a população a 5 mil habitantes no final do século XIX, Campinas passa, na primeira metade do século XX, por um processo de urbanização e industrialização que leva ao crescimento que prossegue até o período contemporâneo.

Em junho de 2000, foi criada a Região Metropolitana de Campinas, que abrange 19 cidades dos mais variados portes e idades - Hortolândia, por exemplo, assumiu a condição de município em 1991 e tem área de 62 quilômetros quadrados. Nos 887 quilômetros quadrados ocupados pela cidade de Campinas estão quatro de cada dez habitantes da Região Metropolitana. Segundo a Fundação Seade, Campinas empregava em 2001 cerca de 60,5 mil trabalhadores, em suas mais de 2.600 indústrias. Quase 130 mil trabalhadores formais atuam no setor de serviços.

O perfil dessa cidade de 980.952 habitantes revela seu caráter industrial e de serviços: 98% da população reside em área urbana. Em 2001, o município foi responsável por 2,72% do ICMS arrecadado em todo o Estado.

A Região Metropolitana de Campinas

1. Aguaí

2. Águas da Prata (E)

3. Águas de Lindóia (E)

4. Águas de São Pedro(E)

5. Americana

6. Amparo(E)

7. Analândia(E)

8. Araras

9. Artur Nogueira

10. Atibaia(E)

11. Bom Jesus dos Perdões

12. Bragança Paulista(E)

13. Brotas

14. Cabreúva

15. Caconde(E)

16. Campinas

17. Campo Limpo Paulista

18. Capivari

19. Casa Branca

20. Charqueada

21. Conchal

22. Cordeirópolis

23. Corumbataí

24. Cosmópolis

25. Divinolândia

26. Elias Fausto

27. Engenheiro Coelho

28. Espírito Santo do Pinhal

29. Estiva Gerbi

30. Holambra(E)

31. Hortolândia

32. Indaiatuba

33. Ipeúna

34. Iracemópolis

35. Itapira

36. Itatiba

37. Itirapina

38. Itobi

39. Itupeva

40. Jaguariúna

41. Jarinu

42. Joanópolis

43. Jundiaí

44. Leme

45. Limeira

46. Lindóia(E)

47. Louveira

48. Mococa

49. Mogi-Guaçu

50. Moji Mirim

51. Mombuca

52. Monte Alegre do Sul(E)

53. Monte Mor

54. Morungaba(E)

55. Nazaré Paulista

56. Nova Odessa

57. Paulínia

58. Pedra Bela

59. Pedreira

60. Pinhalzinho

61. Piracaia

62. Piracicaba

63. Pirassununga

64. Rafard

65. Rio Claro

66. Rio das Pedras

67. Saltinho

68. Santa Bárbara d´Oeste

69. Santa Cruz da Conceição

70. Santa Cruz das Palmeiras

71. Santa Gertrudes

72. Santa Maria da Serra

73. Santo Antônio de Posse

74. Santo Antônio do Jardim

75. São João da Boa Vista

76. São José do Rio Pardo

77. São Pedro(E)

78. São Sebastião da Grama

79. Serra Negra(E)

80. Socorro(E)

81. Sumaré

82. Tambaú

83. Tapiratiba

84. Torrinha

85. Tuiuti

86. Valinhos

87. Vargem

88. Vargem Grande do Sul

89. Várzea Paulista

90. Vinhedo

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