A presidente da Comissão de Cultura, Ciência e Tecnologia deputada Célia Leão (PSDB), visitou o Instituto Butantan, nesta quinta-feira, 29/9, com o objetivo de conhecer melhor os projetos, programas e problemas existentes naquela instituição. No Museu de Microbiologia, ela foi recebida pelo diretor do instituto, Otávio Mercadante, e por Isaías Raw, diretor presidente da Fundação Butantan.Segundo seu diretor, o instituto sempre foi uma instituição pública, sem fins lucrativos, ligado à Secretaria de Estado da Saúde. Encontra-se dividido em três partes: uma de produção, uma de pesquisa (contando com quase duzentos pesquisadores) e uma parte cultural (com três museus).A grande mudança ocorrida, há 20 anos, foi na área científica, disse Mercadante. O instituto incorporou lideranças novas na área de pesquisa, e as pesquisas passaram a ser financiadas pelas agências de fomento. Essa mudança foi radical, porque deu ao instituto a competência de apresentar projetos de qualidade para a Fapesp aprovar. Outra mudança importante foi a criação da carreira de pesquisador.O pesquisador é avaliado externamente com publicações em revistas internacionais. A produção para poder se qualificar precisa apresentar certos requisitos que são avaliados externamente. Hoje, o Butantan é responsável por 80% das vacinas produzidas no Brasil.Também foram abordados os seguintes tópicos: a criação da Fundação Butantan, os recursos do instituto, a função dos institutos de pesquisa, a produção e exportação de vacinas, o auxílio da Fapesp, o orçamento crescente do instituto, a montagem da fábrica de derivados do sangue, a vacina contra o rotavírus, a vacina veterinária, o desenvolvimento de produtos na área de toxinas, os passos na área da pesquisa. A deputada Célia Leão, após conhecer o Museu de Microbiologia, visitou o Museu Instituto Butantan e circulou pela área do Instituto.