Atendimento integral aos portadores de Parkinson pelo SUS


08/11/2002 14:36

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DA ASSESSORIA

"SUS dará tratamento integral ao mal de Parkinson", foi a manchete de capa do Diário Oficial do Executivo desta sexta-feira (8/11), sobre a aprovação integral do Projeto de Lei 287/01, de autoria do deputado estadual Hamilton Pereira (PT).

A Lei 11.259/02 foi sancionada pelo governador do Estado na última quinta-feira, dia 7, e garante uma política de atenção integral aos portadores da doença de Parkinson no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A lei garante que os medicamentos e as formas de tratamento, como fisioterapia, terapia fonoaudiológica e atendimento psicológico, serão gratuitos para aos portadores da doença no Estado de São Paulo.

Os agradecimentos

Hamilton Pereira, satisfeito com a sanção da lei, afirmou que esta é uma vitória dos portadores da doença e do próprio Governo do Estado: "O Governo do Estado, com essa iniciativa, estará economizando recursos públicos, prevenindo o avanço da doença e evitando tratamentos mais complexos".

"Louvado seja Deus", foi a primeira frase pronunciada por Kleber Rodrigues, presidente, em Sorocaba, da Associação Beneficente Supremo Dom, ao ser informado sobre a aprovação da lei. Para ele, que também é portador do Mal de Parkinson, "essa é uma conquista excepcional, que significa a oportunidade de termos uma vida condigna, sem dor".

Kleber fez questão de destacar seu agradecimento pela "sensibilidade com que o governador Geraldo Alckmin tratou esta questão. Do fundo do coração, queremos agradecer a todos que se empenharam na nossa luta. Ao deputado Hamilton, ao governador, à imprensa e à comunidade, que têm nos ajudado a superar esse sofrimento", afirmou.

A aprovação da lei também foi comemorada pelo presidente da Associação Brasil Parkinson (ABP), Samuel Grossmann. Ele afirmou que esse ato significa "o reconhecimento dos portadores do Mal de Parkinson pelas autoridades públicas". Segundo a Associação, existem cerca de 40 mil portadores da doença no Estado de São Paulo, sendo a maioria pessoas aposentadas, que não têm condições financeiras para comprar os remédios.

alesp