Parentes de vítimas de promotor pedem apoio à Comissão dos Direitos Humanos


21/06/2005 22:56

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Sonia Mendez Mondanez, mãe do estudante assassinado<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/cdirhum (16).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O deputado Renato Simões, líder do PT, recebeu nesta terça-feira, 21/06, toda a documentação referente ao processo contra o promotor Thales Ferri Schoedl, que matou a tiros o estudante Diego Mendez Mondanez, de 20 anos, além de ferir gravemente seu colega, Felipe Siqueira Cunha de Souza, de 21 anos. O crime ocorreu na madrugada de 30/12/2004, na Riviera de São Lourenço, condomínio situado no município de Bertioga.

A documentação foi entregue pela mãe do estudante, Sonia Mendez Mondanez, que veio solicitar apoio da Comissão de Direitos Humanos para que se faça justiça, começando pela expulsão do promotor do quadro de funcionários do Ministério Público.

Schoedl foi exonerado de seu cargo em 27/4 pelo Conselho Superior do Ministério Público Estadual, mas ele recorreu da decisão ao Colégio de Procuradores da Justiça, integrado por 42 membros, que se reunirá nesta quarta-feira, 22/06, para decidir as sanções a serem impostas contra o promotor. Se a punição for mantida, Schoedl será julgado por júri popular na cidade de Bertioga. Do contrário, o caso será apreciado em foro especial do Tribunal de Justiça.

Simões se comprometeu a levar toda a documentação ao presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Ítalo Cardoso (PT), que deverá garantir, por meio da comissão, que o processo não sofra o peso do corporativismo.

Sônia Mondanez contou ainda que seus familiares e os pais de Felipe Siqueira vêm distribuindo, em frente à sede do Ministério Público Estadual, uma carta aberta pedindo justiça. Segundo ela, "sem pressão e sem a cobertura da imprensa o promotor pode acabar sendo absolvido".

alesp