Senador discute na Assembléia ações do PCC e a política estadual de segurança


17/05/2006 19:45

Compartilhar:

Fausto Figueira, Enio Tatto e Aloizio Mercadante<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Mercadante099 rob.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Senador Aloizio Mercadante<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Mercadante141 rob.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Bancada do PT da Assembléia Legislativa<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Mercadante004 rob.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) esteve reunido com a bancada estadual petista, em 17/5, na Assembléia. Segundo informação do próprio senador à imprensa, a razão do encontro foi discutir a Segurança Pública em São Paulo, devido aos últimos acontecimentos que abalaram a população paulista. Para Mercadante, as ações violentas do PCC contra a polícia derivam do "fracasso da política prisional" em vigência no Estado. O senador ressaltou que acordos firmados com o crime organizado debilitam o Estado e fortalecem os criminosos. "Com o acordo, a organização criminosa submerge para ressurgir, depois, mais fortalecida. Foi o que aconteceu. Em 2001, o governo disse que a organização havia sido debelada e, agora, acontece isso", declarou Mercadante, referindo-se a rebeliões simultâneas desencadeadas pelo PCC em diversos presídios estaduais naquele ano.

Evitando responsabilizar o governo de Cláudio Lembo ou de seu antecessor Geraldo Alckmin, o senador frisou que o momento é muito grave e não pode ser usado eleitoralmente. "Precisamos apontar soluções e não criar disputa política", declarou.

O senador lamentou a morte de policiais e manifestou solidariedade às famílias. Destacou a necessidade do combate sem tréguas às organizações criminosas: "O combate ao crime organizado é longo e deve se dar de forma enérgica e implacável, mas dentro do Estado de direito e da legalidade". Mercadante afirmou também que o Estado deve investir na prevenção do crime e não só em sua repressão. "Investir na educação, na cultura, no esporte e no lazer é imprescindível se quisermos uma perspectiva de mudança no cenário."

Quanto à contribuição da Assembléia, Aloizio Mercadante enfatizou a fiscalização das ações do Estado como fundamental para evitar abusos e omissões do Executivo em questão de tal gravidade.

alesp