"Precisa-se de pedreiro com experiência. Admissão imediata". A frase impressa em um cartaz afixado em uma agência de emprego retrata a nova realidade da construção civil no país. Na Baixada Santista, a situação não é diferente. Com o boom imobiliário e o grande número de empreendimentos públicos na região, já começa a faltar mão de obra qualificada para preencher as dezenas de vagas oferecidas. Para suprir a carência de profissionais qualificados, o deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) negocia com o Centro Paula Souza para que as escolas técnicas da região passem a oferecer cursos voltados à formação da mão de obra da construção civil. A qualificação seria destinada aos trabalhadores que desejam aprimorar os seus conhecimentos ou que queiram ingressar nesse mercado. De acordo com o Ipea, o Brasil deverá abrir dois milhões de postos de trabalho em diversas áreas da atividade econômica até o final do ano. Por sua vez, a Fundação Getúlio Vargas projeta a abertura de 180 mil novos empregos somente na construção civil, que deve crescer 8,8% ao ano, superando o 5,5% projetados para o Produto Interno Bruto (PIB) do país. Diante desse quadro, os bons profissionais empregados são alvo de disputa entre as concorrentes. Um fenômeno que se acirrou a partir da chegada de grandes construtoras de São Paulo no mercado da Baixada Santista. pabarbosa@al.sp.gov.br