O presidente do São Paulo Futebol Clube, Juvenal Juvêncio, na abertura do Seminário Internacional de Futebol, disse estar confiante de que o estádio do Morumbi será a sede da abertura da Copa do Mundo de 2014. Nesta terça-feira, 9/2, representações de São Paulo e Rio de Janeiro apresentaram em Zurique (Suíça) aos dirigentes da Fifa os projetos de mobilidade e infraestrura das duas cidades que vão fazer a abertura e o encerramento do evento. Segundo o presidente são-paulino, a representação paulista apresentou todo o plano de mobilidade do entorno do estádio do Morumbi. Ele disse que os governos federal, estadual e a prefeitura de São Paulo já se ajustaram para estabelecer uma matriz de responsabilidades. Um documento assinado em Brasília, em 3/2, pelo presidente Lula, pelo governador José Serra e pelo prefeito Gilberto Kassab elenca todas as obras, prazos, custos e responsabilidades. Segundo Juvêncio, todo o projeto de mobilidade em torno do Morumbi está dividido entre os três níveis de governo. Ele disse ainda que a verba disponível para todos os estádios que vão receber jogos da Copa será de R$ 400 milhões por unidade. Entretanto, o estádio do São Paulo F.C. deve tomar apenas R$ 150 milhões. O remanescente será custeado por economias próprias e recursos de merchandising. O empréstimo do BNDES já tem prazo fixado, juros e carência. Falta discutir se isso vai se dar por meio de empréstimo direto ou mediante um agente repassador. "Com agente repassador há acréscimo do spread (cerca de 2 a 2,5 % por ano ou R$ 15 milhões a mais em 15 anos), mas os clubes estão reivindicando que não haja esse acréscimo. Estamos pleiteando uma solução direta com o BNDES. Essa solução está inserida no item chamado Copa do Mundo de 2014, que tem características absolutamente próprias, distintas e dinâmicas. E assim vai ser", afirmou Juvêncio.