São Carlos, centro tecnológico


11/06/2010 16:51

Compartilhar:

Câmara Municipal de São Carlos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2010/camara municipal s carlos.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Centro Integrado de Turismo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2010/CENTRO INTEGRADO DE TURISMO.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A história de São Carlos tem início em 1831, com a demarcação da Sesmaria do Pinhal. Na data da fundação, 4 de novembro de 1857, a povoação era composta por algumas pequenas casas ao redor da capela e seus moradores eram, em sua maior parte, herdeiros da família Arruda Botelho, primeiros proprietários das terras da Sesmaria do Pinhal.

São Carlos foi elevada à categoria de vila em 1865. Em 1874 a vila contava com 6.897 habitantes e destacava-se na região pelo seu rápido crescimento e importância regional. Em 1880, passou de vila a cidade e em 1886, com uma população de 16.104 habitantes, possuía ampla infraestrutura urbana.

Entre 1831 e 1857 foram formadas as fazendas de café pioneiras, marcando o início da primeira atividade econômica de maior expressão em São Carlos. A lavoura cafeeira chegou à Fazenda Pinhal em 1840 e se espalhou por todas as terras férteis no município, tornando-se o principal produto de exportação.

A chegada da ferrovia em 1884 propiciou um sistema eficiente para escoar a produção para o porto de Santos e deu um grande impulso ao desenvolvimento da economia da região. A ferrovia também contribuiu para que a área central da cidade se firmasse como local de destaque político e econômico.

Nas últimas décadas do século XIX São Carlos recebeu imigrantes alemães trazidos pelo Conde do Pinhal em 1876, e de 1880 a 1904, o município foi um dos principais pólos atrativos de imigrantes do Estado de São Paulo. A grande maioria deles era originária das regiões setentrionais da Itália. Os imigrantes vinham para trabalhar nas lavouras de café e, graças às suas habilidades, atuavam também na manufatura e no comércio.

Com os conhecimentos dos imigrantes e com a chegada de migrantes de outros centros urbanos nas décadas de 30 e 40, a indústria consolidou-se como a principal atividade econômica de São Carlos, que chega à década de 50 como centro manufatureiro diferenciado, com relevante expressão industrial entre as cidades do interior do Estado de São Paulo.

Na segunda metade do século XX, a cidade recebeu um grande impulso para o seu desenvolvimento tecnológico e educacional com a implantação, em abril de 1953, da Escola de Engenharia de São Carlos, vinculada à Universidade de São Paulo (USP), e, na década de 70, com a criação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

O vigor acadêmico, tecnológico e industrial conferiu à cidade o título de Capital da Tecnologia. Suas universidades e centros de pesquisa são reconhecidos pela excelência e diversidade. A Universidade de São Paulo (USP), com dois campi na cidade, e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), oferecem ensino gratuito e de qualidade e já incorporaram à história de São Carlos suas contribuições à ciência e à capacitação profissional de milhares de alunos. (Informações extraídas do site www.saocarlos.sp.gov.br).



Região Administrativa Central



Situada na parte central do Estado de São Paulo, a Região Administrativa Central contava, em 2002, com uma população projetada de 881 mil habitantes, o que representava 2,3% da população paulista.

Com 26 municípios, a região abrange 4% do território estadual e apresenta a terceira menor densidade demográfica do Estado, de 37 hab./km2 em 2002. Regionalmente, a menor densidade é de Motuca (17,2 hab./km2) e a maior, de Américo Brasiliense (mais de 200 hab./km2).

A RA tem nos municípios de São Carlos e Araraquara seus maiores pólos, concentrando 44% da população. Junto com os municípios de Matão, Taquaritinga, Porto Ferreira e Ibitinga, representam 63% da população regional.

O ritmo de crescimento da população está diminuindo: na década de 80, a taxa anual era de 2,7%; entre 1991 e 2000, de 1,8%.

Nos últimos anos, a RA registrou importantes alterações na sua estrutura etária. Seguindo a tendência estadual, apresenta menor proporção de crianças ou mesmo redução no número absoluto dessa população, mais pessoas em idade ativa e uma participação crescente de idosos.

A Região Administrativa Central tem economia marcada pela diversidade de atividades, que se distribuem nas sub-regiões (regiões de governo de Araraquara e de São Carlos). Em São Carlos, destacam-se empresas de base tecnológica, nas áreas de automação, informática e tecnologia da informação, instrumentação eletrônica, mecânica de precisão, química fina e óptica, com parte significativa da produção voltada para a exportação.

Na produção agrícola, destacam-se a cana-de-açúcar e a laranja. Em seguida, aparecem a carne de frango, a carne bovina, a manga e o limão. Na agroindústria da região, predominam a produção de açúcar e álcool e de suco de laranja. O município de Araraquara possui a maior empresa de sucos cítricos do país.



IPRS na Região Administrativa Central



A Região Administrativa Central manteve-se na sexta posição no indicador de riqueza, mas perdeu posições no ranking das dimensões sociais do IPRS, quando comparada com as demais regiões do Estado, ocupando, em 2002, a 3ª posição em longevidade e a 6ª em escolaridade.

Dos 26 municípios que a compõem, Araraquara, Descalvado, Gavião Peixoto, Matão, Porto Ferreira e São Carlos pertencem ao Grupo 1, que agrega aqueles com bons indicadores de riqueza, longevidade e escolaridade; 11 foram classificados no Grupo 3, que reúne os municípios que, mesmo não apresentando nível de riqueza elevado, conseguem exibir indicadores sociais satisfatórios; sete pertencem ao Grupo 4, que agrega municípios com baixos níveis de riqueza e com deficiência em um dos outros dois indicadores (longevidade ou escolaridade), e apenas Dourado e Trabiju inserem-se no Grupo 5, que reúne municípios com baixos níveis de riqueza e demais indicadores insatisfatórios. (Informações extraídas do site www.seade.gov.br)



Municípios da RA Central



Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Borborema, Cândido Rodrigues, Descalvado, Dobrada, Dourado, Fernando Prestes, Gavião Peixoto, Ibaté, Ibitinga, Itápolis, Matão, Motuca, Nova Europa, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito, Rincão, Santa Ernestina, Santa Lúcia, Santa Rita do Passa Quatro, São Carlos, Tabatinga, Taquaritinga e Trabiju.

alesp