Obras em redes de abastecimento de água entre Guarujá e Santos devem ser retomadas


04/11/2005 20:23

Compartilhar:

Superintendente regional da Sabesp, Paulo Roberto de Queiroz e deputada Prandi <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/MPRANDI superintendente da Sabesp nov05.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Devem começar em 15 dias as obras de perfuração sob o leito do canal do Estuário, para colocação da tubulação que interligará as redes de abastecimento de água entre Guarujá e Santos. As informações foram passadas à deputada estadual Maria Lúcia Prandi (PT) pelo superintendente regional da Sabesp, Paulo Roberto de Queiroz, durante audiência na manhã desta sexta-feira, 4/11. Segundo ele, a empresa contratada acredita que possa concluir o serviço antes do final do ano, cumprindo o último prazo divulgado pela estatal, mas a maior probabilidade é que a obra termine no início de 2006.

No encontro, a deputada Prandi também perguntou ao superintendente sobre outros projetos, como a construção de três novos reservatórios, ampliação do sistema de tratamento e implantação de novas adutoras. De acordo com Queiroz, estas obras estão todas na programação da estatal. Uma delas, inclusive, já foi licitada, mas a Justiça está analisando recurso apresentando por uma das empresas participantes e que havia perdido a concorrência. Esta obra inclui a construção de um reservatório no bairro do Guaiúba e uma adutora, reforçando o abastecimento naquela região da cidade, que envolve também os bairros de Astúrias, Jardim Las Palmas e Santa Cruz dos Navegantes.

Outro ponto tratado durante a reunião foi com relação à ligação ao sistema de tratamento de uma ampla rede de coleta de esgoto implantada em diversos bairros de Guarujá, como Vila Lígia, Santa Rosa I, II e III. As obras foram executadas entre 1999 e 2000, mas até hoje as residências não tiveram suas saídas de esgoto interligadas à rede coletora.

Segundo explicou o superintendente, isto se deve à necessidade de construção de mais duas estações elevatórias para que os dejetos sejam bombeados e cheguem ao local de tratamento, que fica na Vila Zilda. Além disso, ainda falta implantar outra parte da rede coletora. Estas obras também estão sendo licitadas pela estatal.

mlprandi@al.sp.gov.br

alesp