CPI debate problemas na Beneficência de Santos


24/11/2009 18:41

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 <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2009/ERROMEDICOGERAL1622MAC.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Epifânio Pereira de Oliveira, Hilário Cognacci e José Bittencourt<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2009/ERROMEDICOEpifanioeDr.HilarioCognacci0MAC.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Paulo Eduardo Ribeiro Novaes e José Bittencourt<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2009/ERROMEDICODr.PauloEduardoRibeiroNovaesBITTENCOURT2122MAC.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A CPI do Erro Médico reuniu-se nesta terça-feira, 24/11, com a finalidade de colher depoimentos dos médicos Hilário Cognacci e Paulo Eduardo Ribeiro Novaes, ambos do Serviço de Radioterapia da Beneficência Portuguesa de Santos.

Em depoimento anterior, Joaquim Gomes de Pinho declarou que seu sócio na Unidade de Radioterapia e Megavoltagen de Santos (Unirad), Hilário Cognacci, teria submetido pacientes da Beneficência Portuguesa santista a tratamento de radioterapia conformacional, embora naquele hospital não houvesse aparelhos disponíveis para tal. Indagado da veracidade dessa declaração, Cagnacci, acompanhado de seu advogado Epifânio Pereira de Oliveira, negou o fato.

Os depoentes Cagnacci e Paulo Novaes disseram que os pacientes foram tratados com a utilização de bomba de cobalto com baixo rendimento (inferior a 50%), apesar de haver uma norma nacional determinando a não realização de exames com irradiação abaixo de 50%, caso da bomba da Beneficência de Santos. Os dois médicos disseram que não há disponibilidade de novo equipamento para atender à demanda atual, e que enquanto os novos equipamentos não forem instalados, o tratamento continuará a ser feito tendo o cobalto como fonte, porque não há uma proibição formal de sua utilização. Os dois depoentes também declararam que existe o contato visual, na Beneficência, entre médicos e pacientes submetidos ao atual tratamento, procedimento que havia sido negado anteriormente.

O presidente da CPI, deputado José Bittencourt (PDT) e os demais membros, deputados Milton Flávio e Pedro Tobias, do PSDB, Fausto Figueira (PT), Uebe Rezeck (PMDB) e João Barbosa (DEM) e Gilmaci Santos (PRB), declararam considerar inconsistentes os depoimentos de hoje em relação ao da última reunião - de Joaquim Gomes de Pinho -, face à falta de conformidade das declarações.

Ficou então definido que na próxima quarta-feira, 30/11, deverá haver acareação dos depoentes das duas últimas reuniões, em prol da defesa dos pacientes que têm de ser submetidos a esse tipo de tratamento.

alesp