Da assessoria da deputada Maria Lúcia Prandi

A deputada Maria Lúcia Prandi (PT) está representando a Assembléia Legislativa no II Congresso Ibero-Americano sobre Violência na Escola, que acontece até sexta-feira, 28/10, em Belém do Pará. O objetivo é coletar experiências que servirão de base para uma discussão sobre o tema na Comissão de Educação do Parlamento paulista, por ela presidida.

Realizado pela Unesco, em parceria com a Universidade Católica de Brasília e a Universidade da Amazônia (Unama), o evento reúne pesquisadores do Brasil, América Latina e Europa. A meta do encontro é incentivar a pesquisa, o ensino e a extensão, bem como propor recomendações às políticas públicas e desenvolver estratégias de prevenção e enfrentamento da violência escolar.

"Este é um problema que vem crescendo na mesma proporção em que são registrados aumentos nos índices de violência na sociedade. E a escola acaba sendo o local que absorve estes conflitos em grande intensidade", enfatiza a parlamentar.

Conforme recorda a deputada, periodicamente casos de violência nas escolas de São Paulo ganham espaço na mídia. "O último deles aconteceu no dia 17/10, quando um rapaz de 15 anos morreu ao ser atingido por uma bala disparada acidentalmente pelo revólver levado por um colega de classe. Casos como este são o ápice da violência, que também se manifesta por meio de agressões entre os estudantes ou contra professores e funcionários", destaca Maria Lúcia, que estará acompanhada dos deputados Vanderlei Siraque e Hamilton Pereira (ambos do PT).

Ainda segundo a deputada Prandi, o congresso também abordará formas de violência que vão além das agressões físicas. "A discriminação racial, aos portadores de necessidades especiais e pela opção sexual também será discutida. São questões que, muitas vezes, não são encaradas como mecanismos de violência, mas que estão totalmente ligadas à questão da agressividade. É por meio da educação que devemos buscar uma sociedade menos intolerante e discriminatória", explica.

Entre os palestrantes, o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, Ricardo Henriques, e o professor-doutor em Ciencias da Educação, Dirk Oesselman, da Alemanha, um dos responsáveis pela criação do Observatório Pará de Violências nas Escolas, com sede na Unama.

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