20 anos da Constituinte Estadual de 1989 - Hilkias de Oliveira fala da equidade de direitos entre ativos e inativos
Deputado Hilkias, como foi participar da elaboração da Constituição estadual?
Este plenário traz muitas recordações. Vivemos um batalha, com servidores públicos e policiais civis se mobilizando para garantirem avanços e restabelecerem seus direitos que haviam sido usurpados.
O Sr. fez parte da Comissão que tratava exatamente das carreiras públicas? Do funcionalismo?
Perfeito. Foi uma batalha muito grande. Mas a Assembleia Legislativa naquela oportunidade, presidida por Tonico Ramos, e com um grande grupo de parlamentares, entre eles Barros Munhoz, atual presidente da Assembleia, Hatiro Shimomoto, o Bota, o Abdo, todos unidos aos servidores públicos, procurando estabelecer regras para a categoria. Para se ter uma idéia, os policiais civis não tinham garantidas as incorporações de direitos, e foi graças a essa nova Constituição, através do artigo 133, que se restabeleceu para os cargos de chefia da polícia a incorporação de seus benefícios, o que foi estendido a todos os servidores públicos do Estado de São Paulo. Com a redução do tempo de concessão da sexta-parte para 20 anos, anteriormente era de 25, consagrada no novo texto, ficou garantida a incorporação deste benefício quando da aposentadoria do policial civil. Os policiais também não tinham direito de requerer certidão para comprovar direitos. Na Constituição estadual, artigo 114, ficou estabelecido o direito do servidor público requerer certidões de atos administrativos que houvesse contra ele ou que envolvesse o seu nome.
Qual o momento mais emocionante para o Sr?
Foi o debate. O patrão Estado colocou dentro desta casa uma equipe para tentar barrar a consagração de alguns direitos. Travaram-se debates impressionantes, inclusive em defesa dos aposentados. Batemos o pé, defendemos os aposentados. Aprovamos uma equidade de direitos entre o quadro ativo e o inativo, estabelecendo que todas as vezes que o Estado desse uma revalorização para o quadro ativo, essa também fosse levada para os inativos e pensionistas. Outro trunfo foi estabelecer, no artigo 144, que o policial civil exerce uma atividade especial, diferente de outros servidores públicos.
Conseguimos também o estabelecimento da Cipa para o serviço público, mas até hoje, embora aprovada pela Assembleia, não houve nenhuma regulamentação.
Notícias mais lidas
- Entra em vigor hoje o novo Salário Mínimo Paulista, de R$ 1.804
- Deputado pede ao MP prisão de participante de 'A Fazenda' por ameaça e maus tratos contra enteado
- Alesp aprova projeto que garante piso salarial nacional a professores paulistas
- Seduc pretende substituir professores de educação especial por cuidadores sem formação
- Com aprovação da Alesp, estado de São Paulo pode aderir ao Propag
- Delegada Raquel Gallinati toma posse como deputada na Alesp
- Alesp aprova e estado de São Paulo passa a ter 78 estâncias turísticas
- Projeto que dá direito à merenda escolar a profissionais da educação avança na Alesp
- Mudança de regras no repasse do ICMS para a Educação dos municípios é aprovada na Alesp
Lista de Deputados
Mesa Diretora
Líderes
Relação de Presidentes
Parlamentares desde 1947
Frentes Parlamentares
Prestação de Contas
Presença em Plenário
Código de Ética
Corregedoria Parlamentar
Perda de Mandato
Veículos do Gabinete
O Trabalho do Deputado
Pesquisa de Proposições
Sobre o Processo Legislativo
Regimento Interno
Questões de Ordem
Processos
Sessões Plenárias
Votações no Plenário
Ordem do Dia
Pauta
Consolidação de Leis
Notificação de Tramitação
Comissões Permanentes
CPIs
Relatórios Anuais
Pesquisa nas Atas das Comissões
O que é uma Comissão
Prêmio Beth Lobo
Prêmio Inezita Barroso
Prêmio Santo Dias
Legislação Estadual
Orçamento
Orçamento
Atos e Decisões
Constituições
Regimento Interno
Coletâneas de Leis
Constituinte Estadual 1988-89
Legislação Eleitoral
Notificação de Alterações