Audiência pública: Frente Parlamentar Pró-Envelhecimento Saudável


23/11/2005 19:30

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A Socióloga Lília Ladislau e deputada Maria Lúcia Prandi <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/envelh lilia e dep prandi03rob.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Apresentação do coral da Universidade Federal de São Paulo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/envelh46rob.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A 27ª audiência pública da Frente Parlamentar Pró-Envelhecimento Saudável, realizada no dia 23/11, foi coordenada, mais uma vez, pela deputada Maria Lúcia Prandi (PT) e teve como tema a luta do cidadão idoso. Ao abrir os trabalhos, a deputada recebeu e apresentou o coral da Universidade Federal de São Paulo, que cantou as músicas Canto do Povo, Maringá e Fascinação, sob a regência do maestro Valter Soares.

Maria Lúcia Prandi frisou que dentre as conquistas do idoso destaca-se sua capacidade de organização, de demonstrar alegria no viver com sua arte e de não abrir mão de seus direitos e necessidades.

"Hoje somos tantos, somos muitos. O peso é compartilhado"

Lília Ladislau, socióloga, assistente de gerência de estudos e programas da 3ª idade do SESC/São Paulo, palestrante convidada, afirmou que o Sesc foi pioneiro na luta do cidadão idoso, com o grupo de convivência Carlos Malastela, criado em 1963. São 42 anos de atuação.

Lília considerou que pelo desenvolvimento da ciência, da medicina em particular, a população no mundo está durando mais, invertendo a pirâmide do crescimento populacional.

Segundo ela, torna-se necessária uma co-educação de gerações, para que não haja discriminação e para que o convívio se fundamente na troca. A sociedade precisa propor um "outro olhar" para o idoso, que vai, por direito, ocupando seus espaços.

Lília Ladislau, ao falar das repercussões do trabalho no SENAC, considerou como resultados positivos efetivos: a diminuição dos preconceitos; a maior participação dos idosos nos movimentos sociais, na comunidade e em atividades assistenciais e voluntárias; maior auto-estima e valorização da memória social.

Ações de conscientização para cidadania

Ao discorrer sobre as ações, Lília chamou a atenção para os vários encontros nacionais que tiveram início em 1982 e que resultaram em conquistas reais, como o Estatuto do Idoso. O estatuto, segundo ela, é um pedaço da história que precisa, cada vez mais, se fazer valer. E para valer é necessário conhecê-lo. acrescentou.

No debate aberto ao público foram apontados problemas a serem resolvidos ou reavaliados: o transporte municipal e interestadual; a saúde e as atividades assistenciais. Todos os idosos do município de São Paulo foram convocados para votar no Conselho Municipal do Idoso, no dia 5/12, no Centro Cultural São Paulo, na Rua Vergueiro, 1000.

alesp