Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - W. Vitorino


25/08/2010 14:05

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Leitura ao ar livre<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/08-2010/Vitorino Leitura ao ar livre.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  W. Vitorino<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/08-2010/Vitorino.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

W. Vitorino restitui à natureza a poesia e a eterna beleza que muitas vezes passam desapercebidas



Intérprete autêntico da realidade da qual colhe com rara intuição o seu espírito interior, W. Vitorino é, sem dúvida, um pintor que restitui à natureza a poesia e a eterna beleza que muitas vezes passam despercebidas dos que a observam.



Sua pintura deve ser observada em silêncio, com religioso recolhimento, pois nos encontramos frente a obras nascidas de felizes momentos de pausa e encantamento, graças a uma mágica inspiração realista.



Imagens solares ou crepusculares, sejam da natureza de um jardim ou de uma paisagem, são sempre envolvidas numa luz que as faz vibrar e as transforma em palpitantes parcelas de vida.



São obras de um artista de escola claramente verista. Elas não são simplesmente esplêndidas, mas originais representações da realidade e, sobretudo, criações altamente poéticas de dimensões universais quanto à linguagem figurativa.



Precisamos amar a natureza, as casas, os seres humanos para conseguir a recuperação de nossos valores. Se formos sinceros, puros de alma e artistas, é ainda possível esse contato miraculoso, esse diálogo que reinsere o homem no mundo que o circunda, libertando-o de tormentos, angústias e medos, restaurado desse banho purificador nas águas da natureza.



De suas obras emerge o caráter exuberante de W. Vitorino, que espontaneamente evolui diariamente, renovando seus meios técnicos na determinação de temperar o resultado cromático num realismo pictórico mais próximo de seu gosto e das faculdades poéticas de sua imaginação.



Na obra "Leitura ao ar livre", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, o artista nos oferece " a exemplo de Manet, mas sem o seu impressionismo " uma pintura repousante que reevoca momentos de serena admiração pela natureza, criando um verdadeiro jardim de sonhos.



O artista



W. Vitorino, pseudônimo artístico de Wilson Roberto Vitorino, nasceu em 1955, na cidade de Pacaembu, no interior paulista. Cursou pintura com o professor Miguel Palhas (1978 a 1980), com Franulic (1980 a 1982), com José Manoel (1983), com Costa Júnior e Luís Pinto (1990), com Collete Pujol (1981) e fez o curso de análise de artes plásticas com Jean em 1982. Formou-se em artes plásticas pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo (1982).



Participou de exposições no Salão de Artes Plásticas do Embu (1979, 1980 e 1982); Atelier Franulic, SP (1980, 1981 e 1982); "Artistas Jovens de Belas Artes", Galeria Cultura (1982); Espaço Cultural Internacional Engenharia, SP (1982); Sociedade Brasileira de Eubiose, Carmo de Minas, MG (1983); 1ª Mostra de Arte do Movimento Espírita, SP (1984); 10ª Exposição Cultural do Imigrante, Fundação Bienal de São Paulo, SP (1986); 17º Salão de Arte Contemporânea, Santo André; Projeto Corredor Cultural: Diadema, Santos e São Bernardo do Campo (1989); Atelier Matisse, SP (1990); Espaço Cultural Saint Germain, SP (1991); Mostra Cidade de São Paulo (1992); "Artistas Brasileiros", Galeria Sérgio Longo, SP (1993 e 1994); Galeria do Hilton Hotel, SP (1995); Galeria Espaço Paulista, SP (1996); Organização Paschoal Bianco, SP (1997); "Arte Livre", Galeria Saint Germain, SP (1998); "Espaço Livre", Galeria Girona, SP (1999); 2ª Mostra de Arquitetos e Decoradores, SP, Espaço Cultural Hotel Best Western, SP (2000); Galeria Elmi Anciolli, SP (2001); Galeria e Atelier Matisse, Curitiba, PR, Salão Maison Saint Germain, SP (2002); Sala Vip Internacional, Varig, SP (2003).



Recebeu inúmeros prêmios, entre eles Pequena Medalha de Ouro e Medalha de Bronze no XVII e no XVIII Salão de Artes Plásticas do Embu, Menção Honrosa no Atelier Franulic e Medalha de Honra ao Mérito na Mostra do Movimento Espírita de São Paulo.



Suas obras encontram-se em coleções particulares e oficiais no Brasil, no exterior e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp