Tratamento para dependentes químicos


03/12/2009 19:06

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Antonio Chiromatso (centro) e Donisete Braga (dir.)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/12-2009/DONISETEBRAGAQUIMICOS.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O médico Antonio Chiromatso, especialista que há 24 anos vem se dedicando ao tratamento de dependentes químicos e seus familiares, em São Paulo, esteve no dia 2/12, no gabinete do deputado Donisete Braga (PT). Ele pediu que o Legislativo cobre mais ação do governo do Estado, no que se refere ao atendimento a dependentes na rede pública de saúde. "Dependência química, seja de álcool ou de drogas, é doença e, como tal, tem tratamento", explicou, sugerindo que o governo do Estado faça parcerias com a rede privada para potencializar o atendimento.

Levantamentos mostram que o consumo de álcool e crack avançou de forma expressiva no país, onde faltam programas de prevenção e tratamento adequados para este enfrentamento. Pesquisa recente do Centro Estadual de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), aponta que em São Paulo a dependência química começa ainda na infância. O acompanhamento de 112 jovens atendidos na unidade mostrou que, em média, quatro em cada dez deles começaram a usar entorpecentes antes dos 12 anos de idade. Das crianças e adolescentes recebidos no local - uma das únicas referências públicas em atendimento -, 17 deles têm entre 7 e 9 anos de idade. Para o médico, os policiais militares que se deparam com estes casos, nas ruas e nos lares, "ficam sem saber o que fazer", já que é muito insignificante o número de locais especializados neste atendimento.



dpbraga@al.sp.gov.br

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