Região de Governo de Ribeirão Preto e São João da Boa Vista

Audiência Pública
13/10/2005 18:40

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Região de Governo de Ribeirão Preto<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/RIBEIRAOPRETO.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Região de governo de São João da Boa Vista<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/SAOJOAODABOAVISTA.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Região de Governo de Ribeirão Preto

A região de governo de Ribeirão Preto tem a história do seu município-sede ligada a fazendas de criação de gado. As primeiras datam de meados do século XIX. Mas foi a partir de 1876, quando Luís Pereira Barreto introduziu o café tipo "Bourbon" que a cidade iniciou seu desenvolvimento acelerado e, em 1889, tornou-se cidade. Apesar de momentos de crise, mantém-se como um pólo econômico importante.

Seguindo a característica do Estado, a região de governo de Ribeirão Preto, com 9.348 km², tem a maior parte de seus habitantes ocupando área urbana. De um total de 1.128.870, apenas 34.750 habitantes estão na área rural. Os outros 1.094.120 se espalham pelas áreas urbanas dos 25 municípios que compõem esta região. A região está classificada segundo o Índice Paulista de Responsabilidade Social no Grupo 1, que integra municípios com nível elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais.

No aspecto da saúde, a região tem consumido R$ 199,20 per capita, enquanto no Estado este valor é de R$ 171,41. Estão disponíveis 2.359 leitos do SUS e existem 115 unidades de atenção básica de saúde. A taxa de mortalidade geral é de 6,05 (por mil habitantes) e está próxima à média estadual (6,18).

Também próxima à média estadual está a taxa de analfabetismo da região. No Estado o índice é de 6,64% e a média dos 25 municípios não ultrapassa os 6,96%.

O setor de serviços apresenta o melhor desempenho quanto a empregabilidade, são 69.502 postos ocupados. O comércio ocupa a segunda posição com 34.577 trabalhadores formais e em terceiro aparecem os empregos na indústria, 15.890.

Também quanto ao desempenho econômico, o setor de serviços aparece na vanguarda, com R$ 213.733,26 milhões gerados. A indústria ocupa a segunda posição, com um volume de R$ 169.062,16 milhões. A seguir a área da agricultura aparece com R$ 32.519,50 milhões gerados.

Ranking

Ao se analisar comparativamente o desempenho dos 645 municípios do Estado, a região de Ribeirão Preto tem como destaques no ranking de escolaridade os municípios de Monte Alto (101) e Luís Antônio (187). Pontal (629) e Serra Azul (597) estão nas últimas colocações. No ranking de longevidade, as melhores posições são ocupadas pelos municípios de Dumont (29) e Altinópolis (34). Já Barrinha (517) e Guariba (460) estão nos últimos lugares. Luís Antônio (20) e Ribeirão Preto se destacam no ranking de riqueza. Como as cidades de menor desenvolvimento econômico aparecem Santo Antônio da Alegria (593) e Santa Cruz da Esperança (529).

Divididas em cinco grupos, pelos critérios do IPRS, as cidades da região estão assim distribuídas: Grupo 1 (nível alto de riqueza e bons indicadores sociais), Luís Antônio, Ribeirão Preto e Sertãozinho. Grupo 2 (nível alto de riqueza e nível médio nos indicadores sociais), Jaboticabal e Pontal. Grupo 3 (nível de riqueza baixo, mas bons indicadores sociais), Altinópolis, Brodósqui, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Dumont, Quatapará, Monte Alto, São Simão e Taquaral. Grupo 4 (baixo nível de riqueza e níveis intermediários de longevidade e escolaridade), Cravinhos, Jardinópolis, Pitangueiras, Pradópolis, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa do Viterbo, Santo Antônio da Alegria, Serra Azul e Serrana. No Grupo 5 (baixos níveis de riqueza e dos indicadores sociais) estão os municípios de Barrinha e Guariba.

Região de governo de São João da Boa Vista

Embora as terras que hoje formam São João da Boa Vista tenham sido ocupadas em 1822, foi a partir da chegada dos trilhos da Estrada de Ferro Mogiana que as modificações mais significativas se fizeram sentir. Antiga área do município de Moji Mirim, São João passou a ser reconhecida como cidade em 21 de abril de 1880. O nome da cidade explica-se pelo fato de a família Machado, primeiros moradores, ter chegado às vésperas do dia de São João e considerar que a região tinha belas paisagens, daí "Boa Vista".

Sede de uma região de governo classificada pelo Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) como sendo composta por municípios mais desfavorecidos, tanto em riqueza quanto nos indicadores sociais, São João e os outros 15 municípios apresentam contrastes. No Grupo 1 (municípios com nível elevado de riqueza e bons indicadores sociais) aparece apenas a cidade de São José do Rio Pardo. No segundo grupo (alta riqueza e níveis intermediários nos indicadores sociais) estão Casa Branca e Mococa. Classificada como tendo baixo índice de riqueza e bons indicadores sociais (Grupo 3) aparece Tapiratiba. No Grupo 4 (municípios com baixo nível de riqueza e níveis intermediários nos indicadores sociais) estão os municípios de Águas da Prata, Divinolândia, Espírito Santo do Pinhal, Santo Antônio do Jardim, São Sebastião da Grama, Vargem Grande do Sul e São João da Boa Vista. No quinto grupo (baixos indicadores sociais e baixo nível de riqueza) aparecem Aguaí, Caconde, Itobi, Santa Cruz das Palmeiras e Tambaú.

São José do Rio Pardo (112) e Casa Branca (129) são as melhores colocadas, desta região de governo, no ranking de riqueza estabelecido pelo IPRS entre os 645 municípios paulistas. Como destaques negativos aparecem Santo Antônio do Jardim (478) e Caconde (464). No ranking de escolaridade, São João da Boa Vista aparece como destaque positivo (206) ao lado de Espírito Santo do Pinhal (251). Os piores classificados neste quesito são Tambaú (571) e Itobi (561). No último ranking proposto pelo IPRS, longevidade, os municípios de Santo Antônio do Jardim (107) e São Sebastião da Grama (217) se destacam, enquanto Itobi (600) e Santa Cruz das Palmeiras (517) aparecem nas últimas posições.

Perfil da região

Com uma população de 474.602 habitantes, distribuída por 6.224km², a maior parte deles na área urbana, 411.765, apenas 62.837 na área rural, a região apresenta uma taxa de mortalidade geral de 7,17(por mil habitantes) acima da média estadual (6,18) e uma taxa de analfabetismo de 8,74%, bem acima dos 6,64% para o Estado.

Em saúde, a região gasta per capita R$ 146,15, valor abaixo dos R$ 171,41 gastos pelo Estado. Ainda no aspecto saúde, estão disponíveis 1.974 leitos pelo SUS e 67 unidades de atenção básica de saúde atendem à região.

Se em vários índices a região apresenta destaque negativo, no saneamento a comparação com o Estado é positiva. O nível de atendimento no abastecimento de água chega a 98,83% (média estadual, 97,38%), em atendimento pela rede de esgoto o índice é de 97,53% (Estado, 85,72%). A coleta de lixo tem índices de 99,12%, acima da marca estadual de 98,90%.

Os índices econômicos apresentam a agropecuária como o setor de maior destaque, com um valor adicionado de R$ 1.869,45 milhões, seguido de perto pelo de serviços, com R$ 1.759,60 milhões. A indústria aparece em terceiro com R$ 966,57 milhões. O setor que mais emprega é o de serviços com 5.751 trabalhadores formais, seguido pela indústria, com 3.907 postos ocupados. Comércio aparece em terceiro com 3.793 trabalhadores empregados.

alesp