Gabriele Longobardi dissolve a realidade objetiva numa visão nova, onírica e sarcástica

Acervo Artístico
16/08/2005 16:07

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Gabriele Longobardi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Gabriele Longobardi.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Obra "Samba 1", doada ao Acervo do Museu de Arte do Parlamento Paulista<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Gabriele Longobardi samba.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A fantasia de Gabriele Longobardi leva a artista a dissolver a realidade objetiva das coisas, mas, em vez de destemperá-las numa perigosa gama cromática, consegue replasmar essa realidade numa construção volumétrica tão sólida que se torna uma representação de vários sentimentos humanos.

Não há dúvida de que o mundo fantástico e o real exprimem sentimentos diversificados. Sua pintura, às vezes, tem acentos populares, às vezes, uma fantasia totalmente voltada à representação dos sentimentos.

Por uma necessidade interior que a estimula, a característica fundamental de Gabrilele Longobardi é contar e descrever os seus temas, afinada com uma visão encantada pela natureza humana. Uma certa melancolia está sempre presente, e às vezes se transforma em tristeza e, ao mesmo tempo, numa força interior quase de rebelião ou de drama contido. Esse contraste singular é, possivelmente, a própria razão de sua pintura.

Seu desenho é seguro e suas figuras solidamente estruturadas se destacam com cor quente e de forte tonalidade, levemente distendidas em certas passagens mais delicadas. Sua fantasia se direciona, muitas vezes, para a transfiguração de um certo surrealismo, o que possibilita uma imediata comunicação com suas obras.

Na obra "Samba 1", doada ao Acervo do Museu de Arte do Parlamento Paulista, Gabriele Longobardi supera as antigas concepções e concretiza uma visão nova, onírica e sarcástica.

A Artista

Gabriele Longobardi nasceu em Hamburgo, Alemanha, em 1951, e teve seus primeiros contatos artísticos com o grupo de Joseph Beuys. Além da Alemanha, viveu também em Zimbábue, na África, Argentina, Estados Unidos e no Brasil desde 1995. Os diferentes povos, lugares e culturas deixaram claras a influência em suas pinturas. Realizou cursos livres no Parque Lage no Rio de Janeiro e na Faculdade Armando Álvares Penteado em São Paulo.

Realizou exposições individuais na Livraria Cultura, Conjunto Nacional, SP (1998); Espaço Cultural Diners Club, Aeroporto de Congonhas, SP (1998); Espaço Cultural Instituto de Idiomas Roosevelt, SP (2001 e 2002); German House Gallery, Consulado Geral da Alemanha nos Estados Unidos (2003); Jadite Gallery, Nova York, EUA (2003, 2004 e 2005).

Participou também de diversas exposições coletivas, entre as quais se destacam: Espaço Cultural Hotel Alvear, Recoletta, Buenos Aires, Argentina (1992); Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo (1999 e 2000); "Viva São Paulo", Casa de Intercâmbio Cultural, SP (2002); "Poética da Morte", Museu de Arte de Santa Catarina, Florianópolis, SC (2001 e 2002); Galeria Judith Dapra, SP; New Century Artists Gallery, Chelsea, Nova York; 20° Salão Anual, Plêiades Gallery, Nova York (2002); "Invitation Show", Plêiades Gallery, Nova York (2002 e 2003); "I Mostra Darcy Penteado de Arte", Museu Brasileiro de Escultura, SP (2003); Museu de Arte de São Paulo (2004 e 2005).

A artista está catalogada nos livros Arte&Artistas, Brasil 2000, The Americas Art Directory, Buenos Aires " Miami, e suas telas encontram-se em coleções particulares em diversos países e em acervos oficiais como o Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp