Deputado Sylvio Martini


10/02/2009 18:45

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Sylvio Martini foi membro efetivo da Comissão de Sistematização da Assembleia Constituinte de 1988<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/02-2009/Sylvio Martini 1.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ex-deputado estadual Sylvio Martini<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/02-2009/Sylvio Martini 3.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputado com sólida formação técnica, sua produção legislativa caracterizou-se pela análise criteriosa dos temas sobre os quais se debruçava. De sua autoria, citamos como exemplo a Lei 7.663 de 30/12/1991<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/02-2009/Sylvio Martini 2.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Faleceu sábado, 7 de fevereiro de 2009, no Hospital Beneficência Portuguesa na cidade de São José do Rio Preto, São Paulo, o ex-deputado estadual Sylvio Martini.

Sylvio Benito Martini nasceu na cidade de Araraquara, São Paulo, em 29 de setembro de 1930, filho de Pedro Martini e Cezira Martini.

Fez seus primeiros estudos na Escola Estadual Pedro José Neto e o secundário na Escola Estadual Bento de Abreu, ambas em Araraquara.

Transferindo-se para São Paulo, iniciou seus estudos superiores na Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo, cursando Engenheira Civil. Colou grau em 1956, com curso de especialização.

Formando-se engenheiro civil, foi trabalhar no Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão subordinado à Secretaria de Transportes do Governo do Estado de São Paulo, onde consolidou sua carreira profissional.

Entrou para a política, quando concorreu, em 15 de novembro de 1978, ao cargo de deputado estadual pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA), partido do governo, sendo eleito com 29.546 votos. Assumiu sua cadeira na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, na 9ª legislatura, em 15 de março de 1979.

Com a implantação do pluripartidarismo, filiou-se ao Partido Democrático Social (PDS), sendo reeleito, em 15 de novembro de 1982, deputado estadual, com 78.302 votos, tendo tomado posse em 15 de março de 1983, para a 10ª legislatura (1983/1987).

No pleito de 15 de novembro de 1986, para a 11ª legislatura (1987/1991), foi mais uma vez eleito deputado estadual, também pelo PDS, com 27.751 votos. Nessa legislatura, exerceu a 3ª secretaria (1987/1989), e a 2ª vice-presidência (1989/1991), da Mesa da Assembléia de São Paulo e foi deputado constituinte estadual no ano de 1989.

Candidato a uma cadeira no Palácio 9 de Julho, foi reconduzido mais uma vez ao Legislativo paulista, pelo seu partido " PDS -, com 24.792 votos, eleito em 3 de outubro de 1990. Nessa legislatura (12ª " 1991/1995), foi líder do seu partido na Assembleia.

Transferindo-se para o Partido da Frente Liberal (PFL) e posteriormente para o Partido Liberal (PL), foi conduzido pelos seus pares ao cargo de 2º secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, exercendo-o de 15 de março de 1993 a 15 de março de 1995.

Nas eleições de 3 de outubro de 1994, pleiteou mais uma vez uma cadeira de deputado estadual, pelo Partido Liberal (PL), obtendo uma suplência, com 34.359 votos, mas assumindo no início da 13ª legislatura (1995/1999).

Durante as cinco legislaturas em que exerceu seu mandato parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, participou das comissões permanentes de Transportes e Comunicações, de Serviços e Obras Públicas, de Agricultura e Pecuária, de Assuntos Municipais, de Constituição e Justiça, de Cultura Ciência e Tecnologia, de Economia e Planejamento, de Fiscalização e Controle, de Segurança Pública e de Redação, e de inúmeras comissões de representação do legislativo paulista.

Destaca-se, nesse período, sua participação na Comissão de Serviços e Obras Públicas, de 1981 a 1992, e na Comissão de Transportes e Comunicações, onde atuou intensamente de 1979 a 1999, inclusive como presidente, tendo tido papel de relevo, entre outras, nas discussões sobre o processo de concessões de rodovias em nosso Estado.

Participou ainda de inúmeras Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) e Comissões Especiais de Inquérito (CEIs) - nome dado às CPIs no período anterior à atual constituição. Dentre elas a CEI que investigou a situação da VASP, em 1980 e a CEI que investigou sua privatização, em 1987/1990; CEI que investigou a situação dos meios de transporte na Grande São Paulo e no interior do Estado, em 1984/1985; CPI que investigou o chamado massacre do Pavilhão 9 na Casa de Detenção, em 1992 e a CPI que investigou a intervenção no Banespa, em 1997.

Deputado com sólida formação técnica, sua produção legislativa caracterizou-se pela análise criteriosa dos temas sobre os quais se debruçava. De sua autoria, citamos como exemplo a Lei 7.663 de 30/12/1991, que estabelece normas de orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos bem como ao Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e a Lei 7.750 de 31/03/1992, que dispõe sobre a Política Estadual de Saneamento.

Durante os trabalhos que culminaram com a aprovação da atual Constituição do Estado foi membro efetivo da Comissão de Sistematização e das comissões que analisaram os capítulos do Poder Executivo e dos Municípios e regiões, sempre com atuação de alto nível, reconhecida pelos seus pares.

Foi casado com dona Hemengarda Araújo Martini, com quem teve dois filhos: Sylvio Benito Martini Júnior e Lígia Araújo Martini.

O corpo do deputado Sylvio Martini foi velado na cidade de São José do Rio Preto e sepultado no domingo, dia 8 de fevereiro, no cemitério local.

alesp