Em debate a termoelétrica em Canas


05/10/2011 10:20

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Marcolino conduz debate sobre termoelétrica<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2011/MARCOLINOCANAS.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Audiência com o tema "Termoelétrica no vale do Paraíba e em Canas, não", foi realizada nesta segunda-feira, 3/10, para debater os efeitos negativos da construção da usina termoelétrica na cidade de Canas na região do Vale do Paraíba.

Luiz Claudio Marcolino (PT), que recebeu os cumprimentos pela iniciativa do debate, lamentou o fato de algumas autoridades do governo estadual não terem atendido ao convite para comparecerem ao evento.

O professor Adilson Roberto Gonçalves (USP-Lorena), representando o Conselho Municipal do Meio Ambiente de Lorena, apresentou um breve resumo dos impactos ambientais. Segundo ele, os estudos apresentam incoerências quanto aos fatores atmosféricos e geomorfológicos da região.

Uma dessas incoerências, apontada pelo professor José Fernando Pesqueiro, do INPE, foi a ausência de estudos sobre o vento para um projeto de termoelétrica. "O vento é um elemento de extrema importância quando se pensa em dispersão de poluentes", disse.

Pelos cálculos do geógrafo Bruno Prado, a termoelétrica produzirá cerca de um 1,7 milhão de toneladas de CO2 por ano. "A região do Vale do Paraíba já está saturada de poluentes, colocar outros agora só irá agravar ainda mais a situação", lembrou.

O engenheiro agrônomo Helton Perillo destacou que é preciso pensar em alternativas menos poluidoras como a eólica (energia produzida pelo vento). (pm)



lcmarcolino@al.sp.gov.br

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