Regiões de governo de Assis e Ourinhos

Audiências Públicas em Assis e Ourinhos
05/09/2005 18:17

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Ourinhos está localizada no antigo povoado de Salto Grande do Paranapanema, e que correspondiam praticamente à área do atual município<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Ourinhos 032.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Assis, conhecida como Cidade Fraternal está localizada no Sudoeste paulista, a 440 quilômetros da capital<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Assis05set 002.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Região de Assis<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/ourinhos.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Região de Ourinhos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/assis.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

ASSIS



Localizada no Sudoeste paulista, a 440 quilômetros da capital, a cidade de Assis, conhecida como Cidade Fraternal, comemora em 2005 cem anos de fundação. Como sede de região de governo, aglutina os municípios de Campos Novos Paulista, Cruzália, Cândido Mota, Florínia, Ibirarema, Lutécia, Maracaí, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pedrinhas Paulista, Platina e Tarumã.

A chegada da Estrada de Ferro Sorocabana, em 1914, representou um marco para o desenvolvimento da região, além da melhoria na comunicação e no transporte entre as cidades vizinhas.

A economia tem como base a prestação de serviços, sem deixar de lado a agricultura e a pecuária, com destaque para o gado de leite e, mais recentemente, a piscicultura. O município é grande produtor de soja, milho, cana-de-açúcar, feijão e hortaliças. No setor industrial, as velhas serrarias e máquinas de beneficiar café do início foram, aos poucos, sendo substituídas por usinas de açúcar e álcool, torrefações, cervejarias etc.

Por outro lado, a instalação, em 1957, da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, uma das extensões da Universidade de São Paulo (USP), que hoje integra a Universidade do Estado de São Paulo (Unesp), propiciou o desenvolvimento educacional e cultural da região. Entre os cursos oferecidos, estão os de letras, história, psicologia, ciências biológicas e o de biotecnologia, o único da América Latina. Em nível superior, a cidade conta também com o Instituto Educacional de Assis (Ieda), a Fundação Educacional de Assis (Fema) e a Universidade Paulista (Unip).

O território da região corresponde a 5.508 km², para uma população de 238.310 habitantes, com forte concentração urbana (219.908 habitantes nas cidades e 18.402 no campo). A taxa de crescimento da população é de 1,19%, pouco menor que a média estadual, que é de 1,47% ao ano; já a taxa de mortalidade geral é de 7,2 por mil habitantes, superior à média de 6,18 do Estado.

Tendo em vista os indicadores econômicos e sociais do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), fornecidos pela fundação Seade, a maioria dos municípios dessa região de governo enquadra-se no grupo 3, que traz localidades com nível de riqueza baixo, mas com bons indicadores de longevidade e escolaridade. É o caso de Assis, Cândido Mota, Cruzália, Ibirarema, Lutécia, Maracaí, Platina. Há três municípios no grupo 4, que apresenta baixos níveis de riqueza e nível intermediário de longevidade e escolaridade: Campos Novos Paulista, Florínia e Paraguaçu Paulista. Entretanto, Palmital, Pedrinhas Paulista e Tarumã foram enquadrados no grupo 1, com nível elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais. Percebe-se, dessa forma, a heterogeneidade da região.

A despesa per capita com saúde (dados de 2003) foi de R$ 184,16, superior à média do Estado que é de R$ 171,41. Os atendimentos são feitos em 61 unidades de Atenção Básica de Saúde, contando com 677 leitos do SUS dentre os 76.354 oferecidos pelo Estado.

Na área de Educação, a região gastou em torno de R$ 54 milhões em 2000. No mesmo período, a região contava com 36.543 mil alunos matriculados na rede pública de ensino fundamental e 12.295 no ensino médio. A evasão no fundamental foi de 3,97, bem menor que no médio, que ultrapassou os 13%, e a taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais foi de 9,06%, bem maior do que a média do Estado que é de 6,64%.

Em 2002, o valor adicionado do setor de serviços contribuiu grandemente com a riqueza da região, gerando R$ 915,30 milhões. O setor agropecuário gerou R$ 601,14 milhões e a indústria R$ 542,70 milhões. O PIB foi de R$ 2.044,57 milhões, correspondendo a 0,47% em relação ao Estado.



OURINHOS



No começo do século passado, Jacinto Ferreira de Sá deixou Santa Cruz do Rio Pardo para se estabelecer nas terras que adquirira de Escolástica Milchert da Fonseca, localizadas no antigo povoado de Salto Grande do Paranapanema, e que correspondiam praticamente à área do atual município de Ourinhos. Em 1906, providenciou a construção de um grupo escolar e de um templo metodista no loteamento recém-aberto, iniciando a ocupação do povoado que passou a ser conhecido como Jacarezinho. Dois anos mais tarde, foi construído no local um posto da Estrada de Ferro Sorocabana, transformado em estação em 1912, que contribuiu para seu crescimento. Em 13 de dezembro de 1915, o povoado foi elevado a distrito do município de Salto Grande e, em 13 de dezembro de 1918, a município.

Atualmente, Ourinhos é uma cidade de comércio forte, setor de serviços em franca evolução, atraindo consumidores de toda a região, e um parque industrial diversificado. No campo agro-industrial, sobressaem os setores de açúcar e álcool, óleo de soja, ovos, leite, destilado de cana e café. Dois distritos industriais, dotados de toda infra-estrutura, abrigam empresas já consolidadas e em fase de implantação.

A localização estratégica e a malha rodo-ferroviária são favoráveis tanto para quem produz como para quem distribui riquezas.

Como sede de governo, Ourinhos que reúne os municípios de Bernardino de Campos, Canitar, Chavantes, Espírito Santo do Turvo, Ipaussu, Ribeirão do Sul, Salto Grande, Santa Cruz do Rio Pardo, São Pedro do Turvo, Timburi e Óleo.

Com uma população mais urbana que rural " 197.918 dos 218.445 habitantes moram na cidade " a região ocupa uma área de 3.827 km², apresentando densidade demográfica baixa quando comparada à média do Estado " 57,08 habitantes/km² para 160,70 do Estado, e taxa de crescimento geométrico da população de 1,51% ao ano, próxima à do Estado que é de 1,72%.

Os indicadores econômicos e sociais do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) mostram que os municípios dessa região de governo têm nível de riqueza baixo, mas com bons indicadores em longevidade e escolaridade. Além da sede, estão nesse grupo Bernardino de Campos, Óleo, Ribeirão do Sul. No grupo 4, que apresenta nível intermediário de longevidade e escolaridade, estão Espírito Santo do Turvo, Ipaussu, Santa Cruz do Rio Pardo e São Pedro do Turvo. Timburi, Salto Grande, Chavantes e Canitar são considerados municípios desfavorecidos tanto em riqueza como nos indicadores sociais.

A taxa de mortalidade geral é de 6,90 por mil habitantes, superior à média do Estado (6,18). A despesa per capita com saúde (dados de 2003) é de 153,84 reais, inferior à média do Estado, de 171,41, realizando atendimentos em 37 unidades de Atenção Básica de Saúde e contando com apenas 532 leitos do SUS, dentre os 76.354 oferecidos pelo Estado.

Considerando os investimentos em Educação, a região gastou em torno de R$ 47 milhões em 2000. No mesmo período, a região contava com 33.450 mil alunos matriculados na rede pública de ensino fundamental e 10.851 no ensino médio, registrando uma taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais de 9,06%, maior do que a média do Estado, de 6,64%.

A riqueza produzida pela região vem, na sua maior parte, do setor de serviços, que movimentou R$ 837 milhões em 2002, seguido do setor industrial com R$ 570,40 milhões. A agropecuária produziu R$ 434,66 milhões. A região participa com 0,42 do PIB estadual, produzindo R$ 1.829,47 milhões.

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