Regina Pereira Lopes nos propõe uma abstração lírica equilibrada que atinge uma linguagem de plena serenidade

Acervo Artístico
01/06/2005 17:21

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Regina Pereira Lopes<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Z Regina Pereira Lopes.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Orquídea selvagem, doada ao Acervo Artístico do Parlamento Paulista<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Regina Pereira Orquidea Selvagem.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Autenticidade poética, sinceridade interpretativa, a pintura de Regina Pereira Lopes, é acrescida de uma forte emotividade que a rende pronta a localizar e traduzir em clássicas emoções estéticas "ângulos" do mundo com uma interpretação serena e pacata de suave clareza. O que é evidente é a surpresa de reencontrar em suas telas além de precisas referencias, uma entonação cromática sob uma luminosidade especial. Sua cadência compositiva, sua ressonância de formas e sua comunicatividade são evidentes.

O instinto de Regina Pereira Lopes tem um papel de capital importância, onde tudo, técnica, modo de execução e de compor é confiado, tem sua razão e vive por meio da cor. O valor tonal desta artista é ao mesmo tempo o objetivo, o meio e o tema de suas obras. Não há duvida que sua expressão pictórica espelha uma limpidez interior que se comunica a quem observa seus quadros.

Sobre suas telas se reúnem, se confundem e se espalham manchas, traços e riscos aleatórios, mesmo quando nelas inclui o resultado de sua pesquisa digital. A artista nos propõe uma abstração lírica equilibrada, onde os ritmos e os gestos são suaves e amplos, atingindo uma linguagem de plena serenidade.

A obra "Orquídea selvagem", doada ao Acervo Artístico do Parlamento Paulista, deixa a cada observador plena liberdade de percepção. Nascida de emoções que vão de nuances as mais delicadas à potencias mais fortes que se deixam guiar pelo pensamento estético, o mundo intermediário entre a forma e a não forma se enriquece de matéria cromática e de alusões.



A Artista

Regina Pereira Lopes, pseudônimo artístico de Regina Maria Pereira Lopes Meirelles, nasceu em São Carlos, SP, em 1951. Formou-se em magistério no Colégio São José em Riberão Preto, em história da arte pela Miramont Institute em Montreux, Suiça e realizou estágio no Atelier de Gravura Selma Dafre. Recebeu orientação artística de Loredana Andreatine, Sarubbi, Carlos Martins, Alcindo, Moreira Filho, Sérgio Fingerman e Glauco Pinto de Morais.

Participou das seguintes exposições coletivas: Galeria Banco Itaú, São Carlos, SP; Intercâmbio Cultural de Franca (1981); Salão Senac, São Carlos, SP Fundarte, Araraquara, SP (1982); Paço das Artes, SP (1983); Salão Pararrealista, Matão, SP (1984); 3° Salão de Arte Contemporânea, SP (1985); "Arte Erótica", Araraquara (1986); Espaço Cultural da OAB, SP; 8° Salão de Arte Contemporânea, São José do Rio Preto, SP (1988); "Brasilian Art", Miami, Estados Unidos, (1991); Museu de Goiânia; Bienal de São Carlos; Bienal de Valinhos, SP (1994); I Salão Regional de São Carlos, Oficina Cultural Sérgio Buarque de Holanda, São Carlos, SP (2000), "Dubai Festival", Emaar Simposio Internacional de Arte, Emirados Árabes (2005).

Expôs individualmente nas seguintes galerias: Banco Itaú, SP (1982) e em São Carlos; Escola de Engenharia de São Carlos, SP (1983); SESC, São Carlos, SP; SESC, Piracicaba, SP; São Carlos Clube, SP (1991); Espaço Cultural do Banco do Brasil, Ribeirão Preto, SP (1992); "Limelight", SP; Casa da Cultura de São Carlos (1993); Universidade Federal de São Carlos, SP; Parque de Alta Tecnologia, São Carlos, (1994); Universidade de São Paulo, São Carlos (1994 e 1996); São Carlos Clube, (1996); Feira de Utilidades Domésticas, SP; SESC Pinheiros, SP, (1997); Paço Municipal de São Carlos, SP; Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (1998). Museu Cerqueira César, São Carlos, SP (1999); São Carlos Clube, SP (2001); "Ponto de Arte", Oficina Cultural Sérgio Buarque de Holanda, São Carlos, SP (2002); "Amazonia, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Agreste", Universidade de São Paulo, São Carlos, SP (2003); "Arte Digital", Museu de São Carlos, SP (2004);

Está catalogada no Júlio Louzada, volume 2 e Bienal Paulista, volume 1. Possui obras em coleções particulares e oficiais como o Acervo Artístico do Palácio 9 de Julho.

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