Natureza exuberante e história em Iguape


28/01/2008 19:25

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Vista de Iguape<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/iguape Vista de Iguape 4.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Casarios antigos do centro<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/iguape Uma das ruas do centro de Iguape.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Juréia<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/iguape jureia.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Barra do Ribeira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/iguape Barra do Ribeira, em Iguape.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ponte de acesso a Iguape, sobre o Mar Pequeno<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/iguape Ponte de acesso a Iguape, sobre o Mar Pequeno.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Uma cidade com casarios antigos do centro, que remetem a uma era de fausto que não volta mais. Praias quase selvagens, e ainda muita mata atlântica preservada. Essa é a estância balneária de Iguape, localizada no litoral sul de São Paulo.

A região foi habitada por indígenas há pelo menos cinco mil anos atrás, como provam os sambaquis (em tupi: montes de conchas) descobertos em diversos pontos do município. A pré-história de Iguape pode ser conferida no Museu Histórico e Arqueológico e Sítio Arqueológico Caverna do Ódio.

Um português desterrado, Cosme Fernandes, é considerado seu fundador, em 1538, tendo sido auxiliado por índios das redondezas. No século XVII, intensificou-se a mineração do ouro na região, tendo a então a vila conhecido o seu primeiro ciclo econômico. Tanto que em 1635 foi fundada a Casa de Oficina Real da Fundição do Ouro, que é considerada a primeira Casa da Moeda do Brasil. Neste prédio funciona hoje o Museu Municipal de Iguape. No século XVIII estabeleceram-se na cidade muitos estaleiros.

O ciclo do arroz, ocorrido entre o final do século XVIII e início do século XIX, foi o mais importante, chegando a dar a Iguape um lugar privilegiado na exportação deste produto, tornando a Vila de Iguape uma das mais importantes do império. Sua elitizada sociedade chegou a ser comparada à da Corte do Rio de Janeiro.

O turista pode visitar no centro da cidade mais de 60 prédios em estilo colonial português, tombados pelo Patrimônio Histórico, e contemplar o curioso traçado das ruas, projetadas para dar mais segurança à população em caso de ataque. A Basílica do Senhor Bom Jesus de Iguape, construída em 1787 em pedra e com argamassa de óleo de baleia, abriga a uma imagem do santo achada na praia por dois índios em 1647, à qual são atribuídos milagres.



Áreas preservadas

Localizada na maior faixa contínua de mata atlântica do país, Iguape tem de 60% de área natural protegida, que inclui a Estação Ecológica de Chauás e a Estação Ecológica Juréia-Itatins, além de seu território estar na Área de Proteção Ambiental Cananéia-Iguape-Peruíbe, distribuído em áreas de mata atlântica e de mangue e restinga. Com rios, morros, manguezais, praias e cachoeiras, a região é um modelo de ecossistemas associados.

O visitante pode fazer passeios de barco pelo Mar Pequeno, trilhas nas barras da Ribeira e da Juréia. São três as opções de praias: a do Leste, a 12 km da cidade; a da Juréia, continuação da praia do Leste, acessível por travessia de balsa a partir da Barra do Ribeira, é uma praia totalmente virgem; e a de Ilha Comprida, cidade vizinha de Iguape, que é muito movimentada em temporadas e que possui boa infra-estrutura, como hotéis e restaurantes.

Distante 208 km da capital, para chegar em Iguape, deve-se pegar a rodovia Régis Bittencourt (BR-116) e a rodovia Prefeito Casimiro Teixeira (SP-222).

alesp