Antonio Ruival reúne recordações passadas envolvidas pela natureza na busca do existencial

MUSEU DE ARTE DO PARLAMENTO DE SÃO PAULO
28/07/2009 17:53

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 <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2009/A Janela  Antonio Ruival.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> A Janela<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2009/Antonio Ruival obra.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Através da comunicação o homem pode alcançar uma sua plenitude, uma própria força, uma própria integridade. No interior da comunicação, o artista tem o seu jogo, estabelece as próprias regras, a liberdade de agir. Através da comunicação ele pode exigir a conquista de um próprio poder.

Partindo do interior de uma visão original do mundo, que cada homem livre possui, exprime gradativamente seus juízos, firma uma meta ou uma idéia como aderente à realidade ou menos. Ele exprime poder e força, analogias e ironia, realismo político e irracional poética.

Antonio Ruival utiliza o cubismo do "patchwork" não para criar uma estática monumentalidade de grandes volumes, mas para colher através do rigor estilístico e o equilíbrio das imagens, o tremor da emoção da vida.

O artista sabe brincar com todos os riscos e mesmo sabendo os limites de cada risco, parece-nos o melhor e o mais autêntico dos modos para exprimir a liberdade, necessidade de um homem, função e força principal da arte.

Os retalhos de tecidos que utiliza como suporte e suas pinceladas leves e aquareladas criam uma transparência em suas obras, resultado de sensibilidade e emoção.

Acreditando que uma obra é uma área de conquista, não a pura e simples conquista da cor, da linha, do traço, mas a conquista de uma mensagem a ser comunicada, Antonio Ruival indaga as características e reúne um conjunto de sentimentos que se fundem em composições "sui generis".

A obra "A Janela", da série Retalhos do Sotão, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, manifesta através de seu cromatismo um mundo que enfoca a natureza. Seu autor é um artista dividido entre o amor a natureza e uma busca do existencial, do ser humano e suas recordações, do seu mundo interior, em resumo, tudo o que possa transformar-se em arte.



O Artista



Antonio Ruival, pseudônimo artístico de Antonio Ruival Arraia da Silva, nasceu em Portugal em 30 de junho de 1981. Iniciou suas atividades artísticas em 1994, começando por trabalhar em aquarelas e carvões, enquanto freqüentava alguns cursos de formação, em especial com o professor Rui Aço.

Já no ano 2000, à medida que prosseguia no curso superior de Design Gráfico em Caldas da Rainha, pelo escritório Anna Moretti foi convidado a participar de várias exposições coletivas em eventos em Caldas la Tenigth, no Spot Bar Estoril e no Espaço Garret Grândola.

Ao acabar a formação acadêmica, começou a trabalhar como designer gráfico numa agencia e paralelamente, iniciou atividade num atelier de pintura, onde experimentou novas técnicas, materiais e dimensões.

Possui obras em diversas coleções particulares de Portugal, Espanha e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp