Secretário do Meio Ambiente encaminha declarações ao Conselho de Ética

Em carta, Bruno Covas afirma ter usado exemplo didático
11/10/2011 21:58

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Hélio Nishimoto<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2011/ComEtica11out11Ze2.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reunião do Conselho de Ética da Assembleia<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2011/ComEtica11out11Ze.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> José Bittencourt, Campos Machado, João Paulo Rillo e Luiz Caudio Marcolino<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2011/ComEtica11out11Ze1.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, encaminhou nesta terça-feira, 11/10, carta em que explica as declarações que teria dado à imprensa sobre supostas irregularidades na destinação de recursos orçamentários provenientes das chamadas emendas parlamentares. Na reunião de quinta-feira passada, 6/10, foi aprovado convite ao secretário e também ao deputado Olimpio Gomes (PDT) para esse fim.

Covas não chegou a receber ofício do Conselho de Ética, segundo informou Hélio Nishimoto (PSDB), presidente do conselho. A carta, trazida pelo deputado Orlando Morando, líder do PSDB na Casa, foi recebida por Nishimoto. Morando fez questão de ressaltar que aquelas eram explicações oficiais do secretário sobre o episódio noticiado pela imprensa.

A reunião foi suspensa duas vezes para que os deputados pudessem participar do Congresso de Comissões formado para analisar os Projetos de Lei Complementar 47 e 49, de 2011, que tratam da reestruturação da Polícia Civil e de regras de inatividade de policiais militares.



Esvaziamento



Campos Machado, líder do PTB na Casa, levantou Questão de Ordem sugerindo que a denúncia deveria antes ter sido submetida à Corregedoria Parlamentar. A questão foi encaminhada à Procuradoria da Assembleia.

O não comparecimento do deputado Roque Barbiere (PTB), autor da denúncia, e do secretário Bruno Covas, segundo Enio Tatto, líder do PT, Carlos Giannazi, líder do PSOL, e os petistas Luiz Marcolino e Adriano Diogo, provoca o esvaziamento do órgão e a desmoralização da Assembleia Legislativa. Para Tatto, o assunto deve ser investigado por uma comissão parlamentar de inquérito, pois a denúncia sem apuração põe sob suspeita todos os parlamentares. O requerimento para criação da CPI já tem 28 assinaturas das 32 necessárias para apresentação.

Morando informou que a bancada do PSDB já oficiou o governo estadual para que encaminhe à Casa todas as emendas de parlamentares e seus destinos. Ele reforçou ainda que a carta de Bruno Covas deve ser aceita como explicação oficial, assim como o foi a mensagem enviada por Roque Barbiere, autor da denúncia de que recursos do Orçamento seriam utilizados de modo indevido.

alesp