O deputado Mauro Bragato (PSDB) recebeu, no dia 25/5, em Presidente Prudente, a comissão estadual de técnicos das casas da agricultura, que reivindicam seu apoio nas negociações do reajuste salarial na categoria, formada por engenheiros agrônomos, médicos veterinários, biólogos e zootecnistas. "Solicitamos que seja aplicada a Lei 4.950, de 1966, que garante o piso de 8,5 salários mínimos para 40 horas semanais de trabalho", informa a engenheira agrônoma da comissão, Adriana Cristina Machado Silva, da Casa de Agricultura de Auriflama. Segundo Adriana, o piso salarial, que deveria ser, em média, de R$ 3,9 mil, gira hoje entre R$ 800 a R$ 1,5 mil. A comissão, que representa 1,2 mil profissionais no Estado, reclama que estes pertencem às casas da agricultura municipais, mas acumulam serviços de programas da Secretaria Estadual da Agricultura, como Microbacias e Melhor Caminho, e da Secretaria do Meio Ambiente - Programa Município Verde. De acordo com o engenheiro agrônomo Wagner Dantas, da Casa da Agricultura de Mariápolis, a situação deve-se ao convênio firmado entre o Estado e as prefeituras que municipalizaram as casas da agricultura. "Com isso, prestamos serviços para as prefeituras e o Estado e não recebemos salário compatível", disse Dantas. O deputado apoiou a comissão, afirmando que a defasagem salarial deve ser corrigida. "A reivindicação é justa, pois os serviços dos técnicos representam muito para a agricultura dos municípios", afirma. mbragato@al.sp.gov.br