Assembléia Popular


28/02/2007 16:39

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Maria Lima Matos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Ass Pop-maria lima 02.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Rodolpho Barbosa<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Ass Pop-rodolfo barbosa 01.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Anderson Cruz<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Ass Pop-anderson cruz01.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Maria Salét Barbosa<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Ass Pop-maria salete barbosa.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Tata Douglas D"Oya<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Ass Pop-tato douglas yoya 02.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Cremilda Estella Teixeira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Ass Pop-clemilda 02.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mauro Alves da Silva<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Ass Pop-mauro alves da silva 01.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Banheiro público

Sebastião José da Silva afirmou que o mais eficiente meio de transporte público é o metrô e reivindicou a construção de banheiros públicos dentro das estações, próximo às plataformas, de forma que o usuário não precise pagar nova tarifa de embarque após o uso dos banheiros. Ele pediu às autoridades que aumentem o número de vagas nas escolas públicas e maior firmeza no combate à violência.

Bens materiais

A delegada de polícia aposentada Maria Lima Matos afirmou que a política de segurança do governador José Serra é igual à adotada por seu antecessor. Ela declarou que as autoridades dão mais valor aos bens materiais do que aos bens inerentes ao ser humano, defendidos na Constituição e tratados internacionais.

Telefones na Câmara Municipal

Ao denunciar que na Câmara Municipal de São Paulo os funcionários ficam "fofocando nos telefones que nós pagamos para eles", José Gomes Pinheiro, delegado da população de rua e albergues de São Paulo, sugeriu que os aparelhos daquela Casa sejam transformados em telefones públicos para serem usados pela população de rua.

Casa de horrores

Mauro Alves da Silva, do Grêmio Recreativo Social Esportivo e Recreativo Sudeste, declarou que o governo do Estado mudou apenas o nome da Febem, sem mudar nada na estrutura da entidade. "Deveria ter colocado o nome de "Casa dos Horrores"." Ele criticou a Assembléia Legislativa por não ter havido expediente na Quarta-Feira de Cinzas e também por ter ficado fora do ar o seu site no fim de semana. Reclamou também da ALTV, dizendo que ela "não publica sua programação".

Saúde pública

Para o professor Luiz Silveira, do Movimento Brasileiro contra a Indústria da Doença, é necessário alertar a população brasileira sobre seu direito à saúde e pressionar as autoridades para melhorar os serviços públicos no país. Ele criticou o governo federal por limitar o fornecimento de medicamentos por meio de portaria e também a condução da saúde pública no município de São Paulo.

Livro preto

Maria Salét Barbosa, do Movimento em Defesa da Escola Pública, apontou a existência de graves problemas nas escolas públicas, especialmente relativos à dificuldade de conseguir vagas para filhos de imigrantes nordestinos. A oradora afirmou que as denúncias feitas no livro preto das escolas ficam sempre sem resposta e perguntou: "Onde vamos procurar nossos direitos?".

Acesso difícil

Ana Maria Pereira dos Santos, do Fórum de Educação Municipal, disse :"Esta tribuna está famosa, temos de reconhecer". No entanto, segundo ela, a dificuldade de acesso à Assembléia é muito grande, especialmente para os deficientes. "Já que não podemos mudar a Casa de lugar, é necessário melhorar o transporte para cá", reivindicou. Ela disse estar indignada com o descaso dos governantes frente aos problemas da população e cobrou dos parlamentares mais ação.

Ato público

Tata Douglas D"Oya, da Associação Religiosa e Cultural Afro-Brasileira Casa D"Oya Tombency, disse estar "chocado" com os problemas que a população brasileira vem enfrentando e convidou todos os presentes a participar de um ato público no dia 3/3, às 10h, na praça da Sé, quando será lido um manifesto contra a violência, exigindo medidas para acabar com o problema. Tata afirmou que as comunidades religiosas afro-brasileiras são contra a pena de morte e a favor de uma educação digna.

Casa prometida

José Donizetti Juliari, cidadão do município de Aguaí, reclamou de não ter recebido da CDHU a casa conquistada por ele em sorteio realizado em 2004 pelo então governador Geraldo Alckmin. Contou que enviou carta para o governador e recebeu como resposta a notícia de que o sorteio fora cancelado. Disse estar decepcionado com os vereadores de seu município, que não lutaram pelos direitos de seus cidadãos, e pediu para algum deputado resolver o problema.

Educação comprometida

Cremilda Estella Teixeira, do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos (Napa), revelou não ter sido novidade para ela a enxurrada de notícias da semana sobre os graves problemas da educação no Estado de São Paulo. Para ela, os próximos quatro anos da atual administração do Estado prometem ser tão ruins para a educação quanto foram os últimos dez anos. Sobre a atual secretária da Educação disse: "Ela passa a mão na cabeça dos professores e acha que o problema está nos alunos. Tem de haver avaliação dos professores e não dos alunos", enfatizou. "A secretária diz que apenas meia dúzia de professores são ruins, mas acho que são 90% deles", concluiu.

A violência continua

"As mortes continuam e, infelizmente, ainda vamos enterrar muita gente", bradou da tribuna Sílvio Luiz Del Giudice. Ele afirmou que a violência que presenciamos atualmente é fruto de décadas de uma política nacional deficiente na área social, com pouca atenção para a educação e saúde. Giudice também protestou contra a intenção da Prefeitura de São Paulo de transferir para o governo estadual a operacionalização da marginal Tietê e posterior cobrança de pedágio.

Reforma política

Rodolpho Barbosa, do Rotaract Club, teme que o projeto de reforma política que está em discussão em Brasília traga a possibilidade de nova reeleição do presidente Lula. Segundo ele, caso isso se configure, "será um verdadeiro golpe de Estado". Barbosa pediu respeito à democracia e às instituições. Ele afirmou ainda que esse governo é o mais "ineficiente e corrupto" que o Brasil já teve.

Mais educação

O descaso com a educação foi o tema do discurso de Robson César Correia de Mendonça, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua em São Paulo. Segundo Robson, o fechamento de escolas implica o aumento da criminalidade e de internos na Febem. Ele pediu também punição aos políticos corruptos e o fim dos espancamentos que a Guarda Civil Metropolitana tem praticado contra as pessoas que lutam por moradia. Robson afirmou que não basta ter portas de entrada para os albergues, mas também alternativas de saída.

São Paulo e o PT

Anderson Cruz, do Instituto Educação São Paulo, fez duras críticas à administração petista no país. Segundo ele, "os petistas só têm compromisso com eles próprios". Cruz avalia que nem mesmo a eleição de Lula é mostra de representatividade do PT em São Paulo. Ele argumentou que a única vez que o partido chegou ao 2º turno de uma eleição estadual foi em 2002, quando Genoino foi candidato, ocasião em que, segundo Cruz, o petista defendeu a Rota nas ruas.

Direitos humanos sempre

O discurso de José Roberto da Silva, membro do Movimento Comunidade de Olho na Escola Pública, foi em defesa dos direitos humanos. Ele criticou a fala do jurista Dalmo Dallari, que teria afirmado que pessoas autoras de crueldade como aquela praticada no Rio de Janeiro, ocasião em que criminosos acabaram arrastando um garoto pelas ruas da cidade, não merecem ser tratadas como humanos. Segundo Roberto, os direitos humanos não comportam exceção, devem ser aplicados a todos. Ele também recomendou o filme Para o Dia Nascer Feliz, documentário que mostra abusos em escolas do Rio e de São Paulo.



O programa Assembléia Popular coloca uma tribuna à disposição dos cidadãos que queiram expor sua opinião a respeito de um tema de interesse da comunidade, todas as quartas-feiras, das 12h às 13h. As inscrições podem ser feitas no próprio dia em que os oradores pretendem fazer uso da palavra, das 11h15 às 11h45, no auditório Franco Montoro, no andar Monumental da Assembléia Legis­lativa. Para isso, os interessados devem preencher um formulário no local, respon­sabilizando-se pelas opiniões que serão emitidas. É necessária a apresentação de documento de identidade. Cada inscrito pode falar por, no máximo, dez minutos. As sessões da Assembléia Popular são transmitidas pela TV Assembléia aos sábados, às 12h, pelos canais 13 da NET e 66 da TVA.

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