Os moradores da Ilha do Bororé, situada na represa Billings, estão sendo prejudicados com os constantes atrasos e interrupção da travessia da Balsa da Emae, que é o meio de transporte primordial à população que mora ou trabalha na ilha e o Jd. Eliane, zona sul da capital. Os transtornos são quase que permanentes e variados: pessoas chegando atrasadas no trabalho, na consulta médica, na escola e em outras atividades. Muitos são os casos dos que perderam o emprego ou ficaram sem aulas por não poderem chegar nos compromissos no devido horário; no caso, na única escola pública da região, a EE Prof. Adrião Bernardes. O deputado Carlos Giannazi (PSOL) e o Professor Toninho estiveram, no último dia 11/3, fazendo uma diligência na região onde é operada a embarcação para apurar as reclamações. Na ocasião, também foram vitimas, junto com a população, de mais uma interrupção do equipamento para manutenção. A balsa ficou mais de duas horas parada e prejudicou mais uma vez dezenas de cidadãos que a esperavam para ir ao trabalho, ao médico e ao pronto-socorro. A população relatou ao parlamentar que após a terceirização, feita pela Emae, da manutenção e da condução da balsa, houve uma queda muito grande na qualidade do serviço. "É inconcebível que a população da Ilha do Bororé, além de sofrer com a falta de ônibus, de equipamentos de saúde, de creches e de segurança, seja também obrigada a passar por mais esse transtorno," argumentou Giannazi, que cobrou imediatamente da Emae e do governo estadual providências para normalizar e oferecer mais qualidade e rapidez no serviço de transporte de balsa para os moradores da Ilha do Bororé. carlosgiannazi@uol.com.br