Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - O lirismo poético de Cátia Pelosi revela o realismo da paisagem brasileira


07/10/2008 16:49

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Calhetas em Recife<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2008/Catia  Pelosi  Calhetas Recife.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Pantanal<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2008/Catia Pelosi Pantanal.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Cátia Pelosi <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2008/Catia Pelosi corte.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Delicada interprete da paisagem Cátia Pelosi consegue transferir sobre a tela o seu intenso amor pela natureza brasileira. O seu conto é pleno e festivo, rico de cores vivas, de sol e de luz e onde o espelhar dos reflexos evoca a limpidez cristalina da atmosfera contida naquelas visões.

A artista parece alcançar, através de seus ritmos cromáticos inconfundíveis, um lirismo inato que desponta como uma nascente, revelando um mundo simples na sua pureza arcaica, mas que não altera o profundo significado da vida. Suas obras constituem verdadeiras contemplações de um mundo onde a alma do homem adverte a própria fragilidade, mas encontra alegrias inesperadas que alcançam os cumes de um autêntico lirismo poético.

A sua palheta se exprime através da simplicidade de acordes feitos de tons ricos de vibrações que se exaltam com contraste de cores particularmente eficazes. Trata-se de uma pintora realista espontânea, com longínquas influências impressionistas, que se preocupa tão-somente a exprimir si próprio.

Cátia Pelosi olha a realidade, com generosidade, como uma entusiasta sensitiva, realidade que filtra através de uma fina sensibilidade cromática e que restitui à realidade da tela com uma mão esperta e com técnica sábia.

Não há dúvida que a natureza é um formidável livro aberto sob nossos olhos que se deixa desfolhar por quem a respeita e a ama. E a artista, através das obras "Calhetas em Recife" e "Pantanal", doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, bem demonstra amá-la e admirá-la.



A artista



C. Pelosi, pseudônimo artístico de Cátia Cristina Gorla Pelosi nasceu em 1963 na cidade de Araraquara, SP. Formou-se em Estudos Sociais pela Universidade Uniara em 1985. Seu primeiro contato com a pintura a óleo foi em 1994 e desde então começou a freqüentar os ateliers de vários artistas da região.

Participou de diversas exposições individuais e coletivas, entre as quais: Casa da Cultura de Araraquara (1997 a 2000); Espaço Cultural do Clube Alepo, SP; Salão Oficial de Belas Artes de Matão, SP (2002); II Território da Arte de Araraquara; IX Circuito Internacional de Arte Brasileira, nas cidades de Londres, Madri, Lisboa e Belo Horizonte; "Imagens de Araraquara", Casa da Cultura Luiza Antonio Martinez Correa, Araraquara, SP; "Sobras e cores", Espaço Cultural Infraero em parceria com a Galeria Spazio Surreale, Aeroporto de Guarulhos; XV Feira de Arte Contemporânea em Padova, Itália, também através da galeria Spazio Surreale (2004).

Recebeu diversos prêmios no Museu de Arte de Pampulha, no Espaço Cultural Infraero e no III Concurso de Pintura sobre tela pela On-line Editora. Foi selecionada para o Anuário Brasileiro de Artes Plásticas Consulte (volumes II e III) e no livro Itália-Brasil Arte 2005.

Possui obras em diversas coleções particulares e oficiais, na Itália e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp