Frente discute segurança escolar


29/06/2009 20:28

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Reunião da Frente Parlamentar de Segurança Pública <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2009/SEGPUBLMESA_0026ZE.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Frente Parlamentar de Segurança Pública reuniu-se nesta segunda-feira, 30/6, para debater o tema "Segurança Escolar". O coordenador da Frente, deputado Olímpio Gomes (PV), declarou que a intenção da reunião era a "identificação de problemas e apresentação de soluções para minimizar os efeitos da criminalidade".

O coronel Luiz de Castro Junior lembrou que um quarto da população paulista está em idade escolar e discorreu sobre os aspectos do policiamento nas escolas feito pela Polícia Militar em todo o Estado. O coronel falou também do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) da Polícia Militar, que envolve crianças da faixa etária dos 9 aos 12 anos, e que já atendeu em São Paulo, desde 1993, quase cinco milhões de alunos. Desde 1999, é mantido outro programa, Jovens Construindo a Cidadania (JCC), que visa atender jovens entre 13 e 17 anos e instilar noções de cidadania e responsabilidade solidária.

Reinaldo Corrêa, delegado do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) falou dos programas preventivos da Polícia Civil no combate à violência e às drogas. A Divisão de Prevenção e Investigação existe desde 1987 e, em cursos e palestras em escolas, igrejas e associações, visa formar agentes multiplicadores. Ele mostrou-se preocupado com o crescimento do uso do crack e com as festas raves, onde "jovens ingerem verdadeiras bombas, pois misturam diversas drogas e também álcool e remédios".

Representando o Grupo Integrado de Apoio a Segurança do Ensino Superior de São Paulo (Giases), Wagner Grans pediu mais apoio dos órgãos oficiais de segurança no seu trabalho, que visa a segurança patrimonial e troca de experiências e informações para buscar soluções para os problemas de segurança no entorno dos campi de São Paulo. Ulisses Nascimento, também do Giases, somou-e à manifestação e reconheceu a falta de recursos da polícia de São Paulo.

Olímpio Gomes lamentou a rejeição das emendas de parlamentares à recentemente votada Lei de Diretrizes Orçamentárias, que previam a destinação de mais recursos para a Secretaria de Segurança Pública, seja para revalorização do pessoal ou para instrumentação da força. Ele informou ainda que fará relatório desta reunião para conhecimento da Mesa. A seguir, foi aberta a palavra aos presentes para questionamentos.

alesp