Em reunião conjunta das Comissões de Serviços e Obras Públicas e de Transportes e Comunicações desta quarta-feira, 25/11, presididas respectivamente por Simão Pedro (PT) e Edmir Chedid (DEM), o secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, prestou esclarecimentos sobre o plano de expansão do Metrô. Acompanhado pelos presidentes do Metrô, José Jorge Fagali, da CPTM, Sérgio Luiz Gonçalves Pereira, da EMTU, Julio Antonio de Freitas Gonçalves, e do secretário adjunto da pasta, João Paulo de Jesus Lopes, o secretário informou que atualmente a secretaria é responsável pelo transporte urbano metropolitano de passageiros das três regiões metropolitanas paulistas - de São Paulo (RMSP), da Baixada Santista (RMBS) e de Campinas (RMC). Enfatizando que a área de transporte é prioridade do atual governo, Portella informou que até 2010 o governo investirá R$ 20 bilhões no Metrô, na CPTM e na EMTU/SP. Juntas, as três empresas atuam na ampliação, modernização e integração dos sistemas de transporte. O Plano O ExpansãoSP objetiva melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços do transporte público nas regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista. Integrando o sistema está a rede sobre trilhos na Região Metropolitana de São Paulo, que tem qualidade de metrô e, de acordo com o secretário, será quadruplicada dos atuais 61,3 quilômetros para 240 quilômertos (160 quilômetros em trilhos da CPTM), o que deve elevar em mais de 50% o número de usuários e reduzir em 25/% o tempo de viagem. Portella informou também que novos corredores de ônibus e metrô leve farão a integração entre os demais trechos, trazendo conforto e facilidade aos usuários. Todas as estações estarão adaptadas, até 2014, pera atender as necessidades dos deficientes físicos. Questionamentos O secretário respondeu às dúvidas dos parlamentares. Entre elas, o processo de integração da linha 9 com a CPTM, que se dará através de uma passarela construída sobre a Marginal Pinheiros. Quanto à circulação do ônibus movido a hidrogênio, o presidente da EMTU informou que os testes com passageiros acontecerão no início do próximo ano, mas que o fornecimento do hidrogênio tratado será feito pela Petrobras. Esse sistema, esclareceu Portella, é novo. "São Paulo é a primeira cidade da América Latina, e umas das cinco no mundo, a adotar esse sistema de transporte", disse. Perguntas sobre a situação dos funcionários da CPTM, que compareceram à reunião reivindicando a garantia de seus empregos, o processo de licitação do Expresso Aeroporto, a opção pelo monotrilho (metrô de superfície) como transporte para a linha 2 - verde também foram respondidas por Luiz Portella. "Não ocorrerá a privatização do sistema de transporte no Estado e os funcionários da CPTM não perderão seus empregos". Sobre o sistema monotrilho, ele afirmou que esse meio atenderá maior número de pessoas: "Os moradores da Cidade Tiradentes são os que mais têm dificuldades de mobilidade". O secretário declarou que o metrô tradicional (subterrâneo) é quatro vezes mais caro que o monotrilho porque envolve custos com desapropriações. A outras indagações, como quanto a acidente ocorrido em obras na RMC, o secretário esclareceu ter sido uma empresa que prestava serviços para a Sabesp quem danificara a obra que a secretaria coordena. Sobre o caso Alston, Portella foi enfático ao dizer que não houve nenhum problema durante sua gestão. "Não há irregularidades com as obras do metrô e a Alston vem participando de todos os processos licitatórios no país". Todas as informações sobre o projeto de expansão das linhas do metrô estão disponíveis no site da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (www.stm.sp.gov.br), no link planos e projetos.