O deputado Arnaldo Jardim (PPS), coordenador da Frente Parlamentar pela Energia Limpa e Renovável, Miguel Dabdoub, presidente da Câmara Paulista dos Biocombustíveis, e Ronaldo Knack, diretor da BrasilAgro, farão no próximo dia 4 de maio, às 10h, no plenário Teotônio Vilela da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, o lançamento do 2º Congresso Internacional do Biodiesel.

O congresso será promovido nos dias 8 e 9 de novembro, durante a Feira Internacional do Setor Sucroalcooleiro (Feisucro), organizada e promovida pela Alcantara Machado, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

Durante o encontro, os convidados discutirão o potencial do biodiesel no País, sua importância estratégica, sua política de implantação, a Medida Provisória 227, que garante incentivos à produção do Programa Nacional do Biodiesel, e toda a estrutura do Congresso Internacional do Biodiesel, que promete ser o evento mais importante do mundo sobre biodiesel.

O biodiesel possui algumas características que merecem destaque: a econômica, visto que o país importa 18% dos 36,8 bilhões de litros de óleo diesel que consome a um custo de US$ 1,22 bilhão; a inclusão social, quando analisada a possibilidade de o biodiesel ser produzido a partir de óleos vegetais, obtidos através do processamento da soja, mamona, dendê, palma, algodão e colza; e a questão ambiental, uma vez que estudos comprovam que o uso do biodiesel puro diminuiria as emissões de monóxido de carbono em 48%, as de óxido de enxofre, responsável pela chuva ácida, em 100%, e as dos materiais particulados, responsáveis pelos problemas respiratórios, em 47%.

Ressalta-se que a lei 11.097/2005, que estabelece a regulamentação sobre o uso do biodiesel será aplicada em três fases: de 2005 a dezembro de 2007, o biodiesel será adotado na proporção de 2% ao óleo diesel em caráter autorizativo; em 2008, passa a ser obrigatório; e a partir de 2013, o percentual de adição saltará para 5%.

A adoção de 2% de biodiesel cria um mercado potencial de 800 milhões de litros de combustível em 2005. Com o aumento para 5%, estima-se que o negócio renda US$ 400 milhões.



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