Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - Carmen Arruda


19/11/2010 14:15

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O diálogo de Carmen Arruda com a realidade se desenvolve intenso e com fortes acentos



A relação de Carmen Arruda com a realidade é fecunda e séria, e enriquece a personalidade de quem a mantém, porque a faz melhor entender e compreender. Movida por um incansável desejo, a artista conta através da cor e do desenho a respeito da natureza, das coisas e das paisagens urbanas que a cercam.

Ângulos de aldeias, praias solitárias, primitivas moradias de vilarejos, panoramas de cidades, interiores de casarios revelam uma palheta rica e atenta, totalmente equilibrada, na qual se alternam os cromatismos.

Tudo o que a envolve, seja no seu hábitat ou nos locais que visita, desperta o seu interesse artístico. Por isso, com o mesmo amor e o mesmo entusiasmo ela descreve em pintura um porto do Nordeste, uma ponte de São Paulo ou uma praia do Sul.

A artista nos apresenta uma pintura sóbria, rica daquela força de sugestão que a natureza exercita numa alma simples e sincera. Suas pinturas, envolvidas no calor de uma luz tropical, se colocam no limite de uma realidade fantástica em que se fundem força realista e limpidez de uma visão quase arcaica de interpretar a natureza.

Encontramo-nos frente à pintura de uma paisagista instintiva e sensível, cujo diálogo com a natureza se desenvolve submisso, mas intenso e com fortes acentos.

Nas obras "O guarda-chuva amarelo" e "Porto de Natal", doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, o desenho perfeito, aliado ao jogo das cores, sutil e calibrado, evidencia uma artista que trabalha com paixão, seguindo uma escolha firme e serena.



A artista



Carmen Arruda, pseudônimo artístico de Carmen Rolim Arruda, nasceu em Campinas, em 1934. Transferiu-se para a capital paulista para concluir seus estudos. Desde cedo manifestou seu gosto pela música e pela arte com reconhecidos mestres de pintura e desenho, complementando-os depois em cursos livres promovidos pela Associação Paulista de Belas Artes e a Pinacoteca do Estado.

Participou e recebeu prêmios nas seguintes mostras internacionais: "Le Centre International d´Art Contemporain", Paris, França (1984); Salão de Inverno "Espelho de Água", Lisboa, Portugal (1985); "The Curtis Hixon Convention Center", Tampa, Flórida, Estados Unidos (1986); "Osaka Inter People Festival'87", Shopping Kintetsu, Japão; Pavilhão da Feira Mundial de Artesanato e Produtos Industriais de Alta Tecnologia, Okayama, Japão (1987); Exposição Internacional de Osaka, Japão (1990); "Brazilian Artists", International Museum of 20 Century Arts and Cultural Center, Los Angeles, Califórnia; e Brazilian Institute of Arizona Inc and Fagen Peterson Fine Arts, Phoenix, Arizona, Estados Unidos.

Esteve presente em mais de cem exposições individuais e coletivas, entre as quais: I Salão Feminino de Artes Plásticas, SP; VI Salão Aberto Santos Dumont, SP; I Salão Nacional de Artes Plásticas "Flores da Primavera", SP; VI e VII Salão da Primavera (1982 e 1983); Sociedade Brasileira de Belas Artes, Rio de Janeiro, RJ; III Salão de Artes, Vila Militar, RJ; XXVII Salão Valenciano de Artes Plásticas, Valência, RJ (1982); I Salão Oficial de Artes da AIAP, filiada à Unesco, SP (1985); Chapel Art Show, SP (1995, 1996, 1999, 2000, 2002 e 2003); "Artistas Contemporâneos", Sociarte, SP (1986, 1988, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001 e 2002); Galeria Aleph, SP (1988, 1989); Galeria Ponto das Artes, SP (1996 e 1999).

Foi selecionada para o "Dicionário de Artes Plásticas", de Júlio Lousada, e para o primeiro volume "Brasil Art Show", SP (2004). Suas obras encontram-se em diversas coleções particulares no exterior, no Brasil e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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