Projeto Africanidades discute inclusão de história afro-brasileira na grade escolar


10/12/2008 16:52

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Projeto Africanidades<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/12-2008/PROJ AFRICANIDADES PUBL ROB_9950.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Inclusão de história afro-brasileira na grade escolar é tema de debate do Projeto Africanidades<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/12-2008/PROJ AFRICANIDADES mesa 06 ROB.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Projeto Africanidades Hip Hop <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/12-2008/PROJ AFRICANIDADES hip hop 03 ROB.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A convite do presidente da Comissão de Educação, deputado Simão Pedro (PT) e apoio da prefeitura da cidade de São Paulo, realizou-se nesta quarta-feira, 10/12, uma programação do Projeto Africanidades, com a presença de diversos segmentos que discutem a questão étnico-racial no Brasil. A programação do Projeto é da responsabilidade da Coordenadoria dos Assuntos da População Negra, que integra a Secretaria de Participação e Parceria da prefeitura da cidade de São Paulo.

Os temas da manhã foram o debate e a análise da implantação da Lei Estadual 10.639/93, que dispõe sobre a inclusão na grade escolar do Estado da história afro-brasileira, sua cultura, arte e conhecimentos. Segundo Maria Aparecida de Laia, coordenadora da programação do Projeto, o espaço também serviu para a divulgação das idéias e debate do conteúdo da legislação tratada, além da oportunidade de discutir os motivos de ainda haver barreiras para sua implantação, mesmo com a lei promulgada.

Entre outros palestrantes, Marilândia Frasão, pesquisadora da questão étnico-racial, declarou que o desafio é conseguir a institucionalização de orçamentos nas esferas municipal, estadual e federal. Esses recursos que permitiriam vencer as barreiras para a implantação da lei, a divulgação de seus objetivos, a capacitação de professores, bem como pesquisas sérias e mais aprofundadas do assunto.

Foram também apresentadas as experiências de integrantes dos Centros Unificados Educacionais (Ceus), em oito dos quais se trabalha o Projeto Africanidades. A avaliação mostrou-se positiva, com relatos sobre a conquista da parceria da comunidade local e o retorno para os alunos, que rendeu frutos como o aspecto lúdico das aulas de arte, por exemplo.

Na parte da tarde houve apresentações musicais e danças.

alesp