Comissão de Educação recebe candidato à Reitoria da USP


09/11/2009 18:46

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Francisco Miraglia<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2009/COMEDUCAProfFranciscoMiraglia22mmy.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reunião da Comissão de Educação <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2009/COMEDUCAGERAL02mmy.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Nesta segunda-feira, 9/11, a Comissão de Educação recebeu um dos candidatos à Reitoria da Universidade de São Paulo para apresentar suas propostas, expor sua visão sobre a universidade e sua relação com a sociedade. A presidente deputada Maria Lúcia Prandi (PT) esclareceu que o convite foi feito a partir de requerimento do deputado Rui Falcão (PT), aprovado na comissão. Todos os oito candidatos à eleição, cujo segundo turno será realizado no dia 10/11, foram convidados, sendo que a presidente leu a justificativa de ausência de dois deles.

Também presente à reunião, o deputado Adriano Diogo (PT) referiu-se a relatório que dá conta da situação do Campus Leste da USP, que está esvaziado, entre outros assuntos.

Francisco Miraglia, professor titular do Instituto de Matemática e Estatística, um dos candidatos, declarou-se um defensor do ensino superior público e gratuito. "Há muito o que melhorar na USP", disse. Ele falou da necessidade de negociar com a Assembleia Legislativa e com o governo estadual a ampliação das vagas e das verbas, também para a educação básica e o Centro Paula Souza, pois considera que "a educação pública é um direito social: "É fundamental que as universidades estaduais estabeleçam um diálogo contínuo para aprimorar o ensino público, não só o superior." Para ele, "democratizar a estrutura da USP é fundamental pois o atual sistema de escolha de reitor é anacrônico", falou Miraglia. As funções da universidade são o ensino, a pesquisa e a extensão, que defende ser a busca da solução para os problemas sociais relevantes nas mais diversas áreas. "É preciso romper o isolamento da universidade", disse.

Dentre as propostas de Miraglia, está a confecção de um projeto de lei complementar que altere o sistema de concessão de verbas para as universidades estaduais, que passaria a ser um percentual de 8,65% do total arrecadado de impostos, em vez de 9,75% do ICMS, o que considera mais justo.

alesp