Waldomiro de Deus com surpreendente imediatismo revela o mistério da substância


A pintura de Waldomiro de Deus é uma espécie de biografia de suas sensações genuínas e de seus sentimentos delicados, aquecida do entusiasmo que o envolve quando pinta.
Os horrores dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos que tanto abalaram o mundo deixaram na alma desse artista traços evidentes, porque, em seu quadro se descobrem os tons característicos daquela catástrofe que enlutou milhares de famílias.
O artista alcança uma vigorosa essencialidade comunicando-nos uma infinidade de sensações sutis e profundas, uma floresta de traços e de símbolos onde com surpreendente imediatismo de registro e com barbárica suavidade, declina o seu conhecido idioma pictórico decretando o mistério da substância.
Waldomiro de Deus manifesta o seu empenho, sua isolada interioridade que nos transmite o eco daquela humanidade palpitante e daquela ânsia de amor que é própria da identificação de si mesmo para o seu mundo e para os outros.
Suas imagens simples, as cenas da vida quotidiana refletem bem a sua inocência e sua ingenuidade frente a vida. É neste momento que nasce em Waldomiro de Deus o desejo de uma arte imediata e narrativa, longe do conceitualismo que está se tornando de moda.
A obra Os vírus estão chegando, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, Waldomiro de Deus transporta para tela a sua indignação e a sua revolta como fez anteriormente inquieto com os problemas do país pintando cenas de violência e de corrupção.
O artista
Waldomiro de Deus, nasceu em Itajibá, no sul da Bahia, em 1944.
Aos 12 anos começou a percorrer o Brasil passando inicialmente pelo interior de Minas e em 1958 chegou a São Paulo. Viveu como menino de rua e trabalhou como engraxate em Osasco. Sua primeira obra de arte: uma escultura de barro em que mostrava uma santa em trajes modernos.
Aos 17 anos conseguiu emprego como jardineiro e paralelamente começou a pintar. Lembrando o interior de sua Bahia natal, retratava festas populares, histórias sobre mula-sem-cabeça e lobisomens. Descoberto pelo Marquês Terry Della Stuffa que lhe ofereceu espaço e material para pintar teve a oportunidade de conhecer o professor Pietro Maria Bardi e o físico Mário Schemberg que entusiastas impulsionaram sua carreira.
A partir de 1966 viveu na Europa, expondo na França, Itália, Bélgica e Holanda conhecendo celebridades como Salvador Dali. Voltou ao Brasil em 1975, passando a residir em Goiânia e São Paulo mantendo seu atelier em Osasco.
Pintou mais de 2000 obras sobre folclore, céu, planetas e situações do cotidiano. Suas obras encontram-se em coleções particulares e museus no Brasil e no exterior.
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