Pintores e escultores consagram a figura materna

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
12/05/2006 17:19

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Alayde: " Família"<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Alayde.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A data de 14 de maio, em que este ano se comemora o Dia das Mães, nos proporciona a ocasião de reproduzir nesta página obras pictóricas e esculturas do acervo do Museu de Arte de São Paulo que nos transmitem a visão peculiar de cada artista sobre a figura materna. Ao mesmo tempo, colhemos a ocasião para publicar uma poesia alusiva de Mário Quintana:

Mãe " Mário Quintana

Mãe... São três letras apenas

As desse nome bendito:

Também o céu tem três letras

E nelas cabe o infinito

Para louvar a nossa mãe,

Todo bem que se disser

Nunca há de ser tão grande

Como o bem que ela nos quer

Palavra tão pequenina,

Bem sabem os lábios meus

Que és do tamanho do CÉU

E apenas menor que Deus!

Élon Brasil: "Maternidade Kamayura" " O seu mundo pictórico reflete com fidelidade seus sentimentos e pensamentos. Contemplando amorosamente a realidade, o artista a condensa em termos, lineamentos e volumes essenciais, revelando sua alma poética ou, se preferirmos, o significado cósmico de sua pintura.

Rosa Serrano: "A Grávida" " Liberada de toda a convencionalidade acadêmica, amadureceu sua experiência na informalidade que não renega e mantém em suas esculturas. No seu figurativismo pessoal e estilizado Rosa Serrano equilibra plasticidade e ritmos, síntese de conteúdos metafísicos e linhas harmônicas.

Gilda Prieto: "Mulher-Mãe" " Sua pesquisa escultórica a leva a uma osmose ideal onde melhor manifesta sensações e percepções concretizadas além do fato estético.

Augusto Higa: "Afeto" " Sob sua cor existe um desenho robusto e sensível que sustenta o todo onde um certo sabor expressionista e o equilíbrio da composição alcançam um feliz resultado.

Alayde: " Família" " Com sensibilidade e delicada "finesse", faz nascer uma epiderme em volta de suas esculturas, valorizando assim a própria liga de alumínio e bronze até recentemente pouco usada.

Eder Rocha: "Negra Afro-Brasileira" " Sua pintura é minuciosa, cheia de luz, onde o sentimento poético da natureza e dos seres humanos constituem uma constante viva. Por meio das cores que desfrutam de possibilidades luminosas próprias, sobressai a imagem de um ser sublime e envolvente.

Leya Terranova: "A Gorda" " Particularmente vigorosa foi a disciplina que a guiou para modelar sua figura, porque vigorosos também são os sentimentos humanos pelo tema enfocado.

alesp