Assembléia Popular


18/04/2007 18:59

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Mérice Andrade Quadros<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Merice Andrade de Quadros (2).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Cremilda Teixeira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Cremilda Teixeira.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ricardo Monteiro Souza (Mandella)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Ricardo Monteiro de Souza.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mauro Alves da Silva<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Mauro Alves da Silva.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Saúde e segurança pública

José Carlos da Silva denunciou problemas com a saúde e a segurança pública. Declarou que pessoas inocentes são atingidas por balas perdidas e, em sua opinião, pagam-se impostos sem ter a contrapartida. Segundo Silva, a polícia deve ser mais bem treinada para reprimir a violência dos marginais, pois seu despreparo acaba por sacrificar a vida dos cidadãos inocentes.

Um futuro para a juventude

Rodolpho Barbosa, integrante da União da Juventude Paulista, solidarizou-se com a família de Nair Bello. Barbosa conclamou as autoridades públicas a darem mais atenção ao desenvolvimento e à qualificação profissional da juventude brasileira, que não encontra espaço no mercado de trabalho. Lembrou que um país que não se preocupa com a educação é um país sem futuro.

Por uma educação melhor

Ricardo Monteiro Souza (Mandella), do Movimento Negro e Políticas Públicas, declarou-se contra as propostas de redução da maioridade penal, pois acha que não é esta a solução para os pequenos infratores. Em sua opinião, não há necessidade de leis mais rigorosas se as crianças têm uma educação adequada.

Farmácias Dose Certa

O professor Luiz Silveira disse que encontrou problemas em vários hospitais públicos, especialmente no Hospital de Pirajussara, na capital, onde faltam lentes para os operados de catarata. Afirmou também que, para utilizar as farmácias Dose Certa localizados dentro das estações de Metrô, mesmo que não vá utilizar o bilhete, o cidadão tem de comprá-lo se tiver de adquirir remédios.

Policiamento em Guarujá

A presidente da entidade Mulheres em Defesa da Vida e delegada de polícia aposentada Maria Lima Matos declarou que continuará denunciando problemas com a segurança pública do governo Serra. Entre outros adjetivos, disse que a polícia que atua na periferia de Guarujá é sanguinária e caótica. Maria Lima Matos defende um policiamento mais preventivo e ostensivo.

Atendimento precário

Representando os moradores do Jardim Icaraí, na capital, José das Mercês de Freitas reclamou do atendimento precário nos postos de saúde e hospitais que atendem a região, nos quais faltam remédios e funcionários. "Como apenas dois médicos podem atender uma região que tem mais de 20 mil moradores?", indagou, pedindo mais atenção para as favelas, nas quais "falta saneamento básico e o esgoto corre a céu aberto".

1.095 dias de injustiça

Cremilda Teixeira, do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos, recordou o caso de um ex-professor da Escola Otacílio Carvalho Lopes, em São Paulo, que, segundo ela, teria cometido vários delitos, sendo acusado até mesmo de espancar um aluno. "O professor, hoje coordenador pedagógico de outra escola, não pode ser apenas advertido. Já são 1.095 dias de injustiça. Esse professor é o símbolo da impunidade", reclamou.

Reclamação de mãe

Simirami Silva de Almeida, mãe de cinco crianças que, segundo ela, lhe foram tiradas pelo Fórum do Tatuapé, reclamou providências do Ministério Público, que não lhe responde um protocolo há 11 meses. "Sou cidadã, sou mãe, tenho moradia fixa e pago meus impostos. Há 11 meses meus filhos estão desaparecidos e ninguém toma uma providência", ponderou, acrescentando que tem sido constrangida pelo Ministério Público.

Morte de jovens

"Sinto-me enganado nestes últimos 20 anos", disse Sílvio Luiz Del Giudice, morador do Jardim Tremembé, na capital, acrescentando que, segundo dados colhidos por ele, 18.599 jovens foram assassinados por arma de fogo de 2002 a 2004, o que mostra não haver uma política séria na área da segurança pública.

Farsa

Evani de Almeida Pereira, do Projeto Malaguenho, explicou que o caso dos filhos da senhora Simirami foi estudado pelo projeto, que apresentou uma resposta à CPI da Criança e do Adolescente da Câmara Municipal de São Paulo. "Há um silêncio do Executivo, do Legislativo e do Judiciário desta cidade. Toda a documentação está lá. Existe uma enorme farsa na tentativa de resolver esse caso", advertiu.

Verba para lombadas

Do Movimento Social de Parelheiros, de São Paulo, Josanias Braga reclamou da situação do trânsito local. "Segundo a subprefeitura da região, não há verba nem para fazer lombadas", contou, reclamando das centenas de acidentes que acontecem na chamada "Curva da Morte", em frente ao cemitério dos Girassóis.

Transporte público

Mérice Andrade Quadros, da organização Embu-Guaçu em Ação, disse que há desmandos na EMTU. Segundo ele, a empresa não se preocupa com a população, pois não dá atenção à conservação dos veículos que servem ao transporte público, não observa o cumprimento dos horários nas linhas e ainda pratica altas tarifas. Mérice cobrou do secretário dos Transportes Metropolitanos e da SPTrans que ouçam a população para conhecer suas necessidades.

Hospital na Penha

"No bairro da Penha, onde moro, percebemos o fracasso da saúde pública deste país. Não existe ali um hospital público sequer", disse Anderson Cruz, do Instituto de Educação de São Paulo. Segundo ele, existe um clamor da população penhense por um hospital naquela região da capital. Atualmente, os dois estabelecimentos que atendem aquela população são os hospitais Ermelino Matarazzo e Tatuapé. Ambos oferecem atendimento precário, com grandes filas de pacientes, relatou Cruz. Ele defendeu a retomada do Programa Saúde da Família para melhorar o atendimento.

Visita às escolas

Mauro Alves da Silva, do Fórum Jabaquara em Defesa da Criança e do Adolescente, disse que a Secretaria da Educação convidou lideranças para uma visita de inspeção às escolas. Segundo ele, a iniciativa é positiva para que a população possa verificar as condições das instalações, se há qualquer tipo de cobrança indevida a alunos e outros problemas. Silva cobrou também providências com relação a episódio de agressão verbal praticado por professor contra um aluno da escola Otacílio Carvalho Lopes, na capital.

Horário da linhas

Wiliam Aguiar do Prado chamou a atenção da SPTrans para a escala de horários das linhas operadas no terminal de Parelheiros, na capital, onde, segundo ele, os serviços de transporte encerram-se à 1h da manhã. Também criticou a repressão da polícia aos camelôs que trabalham no largo 13, em Santo Amaro.

O programa Assembléia Popular coloca uma tribuna à disposição dos cidadãos que queiram expor sua opinião a respeito de um tema de interesse da comunidade, todas as quartas-feiras, das 12h às 13h. As inscrições podem ser feitas no próprio dia em que os oradores pretendem fazer uso da palavra, das 11h15 às 11h45, no auditório Franco Montoro, no andar Monumental da Assembléia Legis­lativa. Para isso, os interessados devem preencher um formulário no local, res­pon­sabilizando-se pelas opiniões que serão emitidas. É necessária a apresentação de documento de identidade. Cada inscrito pode falar por, no máximo, dez minutos. As sessões da Assembléia Popular são transmitidas pela TV Assembléia aos sábados, às 12h, pelos canais 13 da NET e 66 da TVA.

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